domingo, 28 de junho de 2009

Gaitano Antonaccio fala sobre o valor da mulher

O poeta, escritor, ensaista, conferencista e educador Gaitano Laertes Pereira Antonaccio escolheu como tema de seu Café Filosófico “O valor da mulher no mundo atual”. Gaitano, que tem mais de 90 obras publicadas abrangendo diversos assuntos, é do Amazonas, estado homenageado na 9ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto.
O autor iniciou seu Café Filosófico elogiando a estrutura e a programação da Feira do Livro, depois apresentou seu tema, mostrando como a mulher até o século XIX era excluída do processo de geração de conhecimento. Gaitano, fez ainda um paralelo com o poder adquirido pela mulher na atualidade: de excluída no século XIX, chega ao século XXI como protagonista. O autor citou inclusive uma pesquisa realizada pelo SEBRAE que aponta que 52% dos novos negócios iniciados em 2008 eram comandados por mulheres.

Apresentador do Globo Rural no Salão de Idéias

José Hamilton Ribeiro contou aos presentes no Auditório Meira Junior “causos” sobre sua vida e carreira. Muito calmo e despojado, o jornalista arrancou gargalhadas da platéia a cada frase. Ele contou curiosidades do processo de seleção das músicas de seu livro Música Caipira – as 270 maiores modas de todos os tempos. Como quando foi questionado sobre o fato de uma certa canção estar fora da lista. “É possível que tenha ficado algo bom de fora. Mas garanto que não entrou nenhum bagulho”, brincou Hamilton. Nesse clima de descontração, ele conquistou rapidamente o público. O jornalista falou sobre a época da revista “Realidade”, sobre os programas da rede Globo (Globo Repórter e Globo Rural) e também sobre quando veio trabalhar num jornal em Ribeirão Preto. “Foi a época em que estavam trocando a impressão tipográfica pelo off-set. Eu acabei levando o mérito desse avanço” ironizou, fazendo novamente a platéia cair na risada. Hamilton deixou claro, com seu humor sutil, a importância do trivial, do simples, do humano. “Não existe espetáculo maior para o homem do que o homem”, afirmou, convicto. “Ou a mulher”, completou o jornalista.

Cora Coralina e Semiotica são assuntos discutidos na 9° Feira Nacional do Livro

Marlene Gomes de Vellasco, diretora do Museu Casa Coralina, homenageada da 9ª Feira Nacional do Livro, participou na tarde de sábado do Café Filosófico junto com Maria Eugênia Curado. Marlene que é especialista na homenageada, contou um pouco sobre a vida de Cora Coralina e afirmou que pelas pesquisas que foram feitas pelo Museu, o 1° conto de Cora foi publicado em 1900, quando a escritora tinha apenas 10 anos.

Logo depois disso, Cora lançou junto com mais duas amigas um jornal em sua cidade natal. “Cora nasceu em uma casa de literatura, seu pai e sua mãe eram muito ligados ao mundo das letras”, informou Marlene.

Maria Eugênia Curado, doutora em Comunicação e Semiótica e pesquisadora das relações entre a linguagem verbal e não-verbal com ênfase no diálogo da literatura com outras linguagens, também participou da discussão sobre a obra de Cora.

Marcelo Mirisola não permitirá segunda edição de "Proibidão"

“Depois de ler Trópico de Câncer, eu parti para ação e comecei a escrever”, foi assim que Marcelo Mirisola iniciou o seu Salão de Idéias neste penúltimo dia de feira.

O escritor de contos, crônicas, romances e peças teatrais, que em 2008 lançou sua obra mais polêmica, “Proibidão”, contou que não deixará a segunda edição ser publicada. “Quem tem o livro, tem que guardar com muito cuidado, eu não vou permitir que saia a segunda edição.

O autor é colunista da revista “Sexy” e colaborador de várias revistas, sites e jornais brasileiros.

sábado, 27 de junho de 2009

SOBRADO 112 ESQUENTA A PENÚLTIMA NOITE DA 9 FEIRA NACIONAL DO LIVRO

A penúltima noite da 9 Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto foi marcada pelo boa música. Abrindo a noite os meninos da banda Sobrado 112 tocaram o melhor do hip hop, samba-rock, rock e funk. Uma verdadeira degustação de boas sonoridades.
Pela primeira vez na Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto os integrantes da banda Sobrado 112 falaram sobre a experiência. “ Ficamos muito felizes com o convite e estamos ansiosos pelo show. È um lugar inspirador a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto. Adoramos show a céu aberto”, finalizou Victor Gotardi, vocalista da banda.

Autor de “Meu nome não é Johnny” no Salão de Ideias.

O auditório Meira Junior recebeu Guilherme Fiúza nesse sábado, às 15 horas. O autor do polêmico livro que deu origem ao filme estrelado por Selton Mello, "Meu nome não é Johnny", falou sobre sua trajetória profissional, sobre o processo de adaptação do livro para o roteiro, sobre a repercussão na mídia e sobre tráfico e consumo de drogas.
Fiúza trabalhou no “Jornal do Brasil”, foi editor de política no “O Globo” e editava um site quando resolveu escrever a história de João Guilherme Estrella, o Johnny. “Sempre gostei de redação e estava cansado de reescrever textos dos outros. Aí me veio a idéia de escrever um livro”, contou, explicando o processo de negociação com João Estrella. “Quando ele disse que sim, eu achei que era mais uma loucura dele, que desistiria depois de um mês”, disse. “Recuei, deixei passar uns três meses e voltei a procurá-lo. E aí, vamos fazer? Foi a resposta dele”.
O escritor admitiu que as vendas do livro subiram após a repercussão do filme, e discutiu dificuldades acerca da adaptação do roteiro. “A idéia era sempre reproduzir o livro e às vezes isso fica artificial”, explicou.
Guilherme também falou sobre a escolha de produtores. “A Marisa Leão desenhou uma casa e dividiu em dois. Em cima, um pai doente. Embaixo, o filho fazendo festa”, contou Fiúza, mostrando que a produtora tinha em comum com ele o mesmo olhar sobre o livro.
As perguntas da platéia deram a oportunidade de discutir assuntos polêmicos. Perguntado sobre o dilema ético de escrever um livro que possivelmente estimulasse o consumo de drogas, Fiúza disse que não temeu criar um “traficante gente fina”: “Eu não escrevi uma história para passar mensagens sociais. Se existe uma história humana, de alegria, de tristeza, de dor, de arrebatamento, eu estou lá pra contar”, disse.
A coordenadora de ensino médio de um colégio contou que sugeriu a exibição de “Johnny” para seus alunos, e foi voto vencido, pela questão da glamourização do tráfico. Fiúza opinou, dizendo que cair no clichê do tabu não funciona, e que várias escolas do Rio de Janeiro incluíram o livro em suas grades. O método tradicional de tratar sobre drogas não vem mostrando eficácia. “Às vezes a gente subestima a inteligência da garotada”, argumentou.

Cantora Ná Ozzetti encanta platéia na Feira do Livro

Lotado, foi assim que ficou o Theatro Pedro II na apresentação da cantora Ná Ozzetti, que deu um show de simpatia, encanto e beleza ao som das músicas em homenagem a Carmem Miranda, seu mais novo projeto, chamado “ Balangandãs”.
A cantora juntamente com seus músicos Dante Ozzetti, Mário Manga, Sérgio Reze e Zé Alexandre Carvalho buscaram apresentar a essência da obra da artista e com muitos aplausos conseguiram atingir o objetivo.
"Balangandãs" traz canções de Assis Valente (Camisa Listada, Recenseamento), Synval Silva (Adeus Batucada, Ao voltar do samba), Ary Barroso (Na batucada da vida), Dorival Caymmi (A preta do acarajé) e Braguinha (Touradas em Madri), entre outros.

A ESCRITORA MARINA COLASSANTI FALA DE SUA PRODUÇÃO LITERÁRIA E ELOGIA A FEIRA DO LIVRO DE RIBEIRÃO

Com mais de 40 livros publicados, sendo boa parte deles dedicado ao público infanto-juvenil, a escritora, jornalista e pintora Marina Colassanti, abriu o Salão de Ideias no penúltimo dia (sábado, dia 27) da Feira do Livro de Ribeirão.
“Não é barraca que faz uma Feira do Livro, mas toda essa intença programação intelectual que deixa resíduos dentro das pessoas”, disse a escritora elogiando a Feira de Ribeirão.
A autora já recebeu três prêmios Jabuti, um dos mais importantes das letras brasileiras. Seus livros de contos de fadas também já foram objetos de estudo sobre a postura inovadora das personagens femininas.
“Nasci na África, depois fui para a Itália e cresci no Brasil. Portanto, me sinto estrangeira, me sinto diferente onde quer que eu vá”, disse.

O UNIVERSO MÁGICO DO “VERDUNGA”

A bicharada estava solta hoje na Arena Cultural. O espetáculo reuniu crianças de várias idades que se divertiram, cantaram e levaram para casa um pouquinho do cuidado e da preservação que se deve ter com a natureza.
O espetáculo foi escrito há dez anos pelo diretor Noir Evangelista e conta a história dos animais que estão preocupados com o fim da natureza e do planeta, eles recebem a ajuda de uma aliada muito especial: a garotinha Ana Carolina. Com muita diversão e trapalhadas, eles lutam para defender a floresta.
“Estou extremamente agradecido pelo convite dos organizadores da Feira, é muito bom levar o teatro para uma festa tão rica culturalmente como esta”, concluiu Noir.

Manhã de sábado é marcada por apresentação de corais

O público que acompanhou a apresentação dos corais nesta manhã de sábado aplaudiu de pé a apresentação dos espetáculos.
O Coral do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto apresentou músicas conhecidas nacionalmente, como “Maria Maria”, de Milton Nascimento, “Roda Viva”, de Chico Buarque e ”Eu não existo sem você”, de Tom Jobim, entre outras.
Já o Coral Salva Soul, composto por 20 integrantes, agitou a platéia ao som de músicas Black Music Gospel, como “Jerusalém”, “Vêm com Jesus” e “ Tem um homem aqui”.
O fim da apresentação, ficou por conta do Coral Voz Ativa, que encerrou a programação ao som de “Menina, amanhã de manhã”, de Tom Zé e “ A Violeira”, de Chico Buarque.

Sérgio Roxo

O promotor, procurador, advogado e professor, Sérgio Roxo, participou de um Café Filosófico da manhã de sábado.
Roxo discursou sobre o conselho do estado liberal e sobre a crise econômica mundial, além de tratar da economia mundial na época da 1º e 2º Guerra. “Hoje existem dois paradigmas do estado: o liberal e o socialista, ou melhor dizendo o marxista”, afirmou.

BRENO LERNER APRESENTA LIVRO “A COZINHA JUDAICA”

Apaixonado pela culinária, Breno Lerner, diretor da Editora Melhoramentos, acaba de lançar um volume da Série Receitas Internacionais: “A Cozinha Judaica”. No penúltimo dia da feira, Lerner, trouxe para o público que participou do seu Café com Letras, dicas de como fazer pratos típicos da culinária brasileira. O escritor falou sobre a cultura indígena e sobre as comidas típicas desse povo.

Palocci visita a 9ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão

O deputado federal Antonio Palocci Filho, acompanhado pelo patrono Galeno Amorim e pela presidente da Fundação Feira do Livro, Isabel de Farias passeou pela Feira do Livro na tarde deste sábado.
Palocci conversou com livreiros e com o público. Um dos grandes apoiadores do evento, o deputado é responsável por uma ementa parlamentar de R$ 250 mil. O ex-prefeito de Ribeirão Preto falou sobre a dificuldade de manter um evento desse porte, unindo patrocinadores, apoiadores, autores e público. “Fico feliz porque percebo que a Feira cresceu”, disse ele. Para Palocci, tal crescimento está ligado a uma mudança na cultura da leitura. “Percebo que a Feira vem ajudando muito em ações que cativem novos leitores”, disse, citando, por exemplo, o estímulo à criação de bibliotecas e a variedade de eventos voltados ao público infanto-juvenil. De acordo com o deputado, as pessoas estão abertas ao contato com os livros e a Feira é uma prova de que mobilizações em torno do tema geram resultados.

Vanessa da Mata

"Chorei quando sai do palco", confessou a cantora Vanessa da Mata após o show recorde de público na história da Feira do Livro.
O show que foi o último da turnê "Sim" reuniu 32 mil pessoas nesta sexta. "Fechei um ciclo de mais de 200 shows pelo Brasil e América Latina, estou muito feliz e emocionada", disse.
Músicas conhecidas como “Não Me Deixe Só”, “Ainda Bem” e “Vermelho” foram ovacionadas pelo público.
Vanessa da Mata estava acompanhada por sua banda formada por: Davi Moraes(guitarra); Donatinho (teclado); Stephane San Juan (bateria) e Alberto Continentino (baixo).
A nova turnê da cantora "Multishow ao vivo" terá início em agosto.

PAULINHO BRASÍLIA PRESTA HOMENAGEM AO MÚSICO, COMPOSITOR E ESCRITOR CHICO BUARQUE

Paulinho Brasília, artista ribeirão-pretano, abriu o show da cantora Vanessa da Mata na noite de sexta-feira (26) com uma seleção das músicas da carreira de Chico Buarque, músico, escritor e dramaturgo brasileiro. Paulo Laquimê, Deva Mille e Fernando Figueira acompanharam Brasília nesta homenagem. Entre as músicos, um pouco da história do músico era narrada para o público.
A apresentação foi aberta com a música “A Banda”, música que projetou internacionalment. “Partido Alto”, “João e Maria”, “Tanto Amar”, “A Rita” e outros sucessos da carreira do compositor marcaram à noite dedicada a este grande artista.

Fernando Morais

“Ano passado não consegui participar da Feira do Livro de Ribeirão por que coincidiu com o lançamento do livro sobre o Paulo Coelho. E, hoje quase não vim para cá, porque eu já estava no aeroporto quando a minha filha única me ligou e me disse que a minha netinha Helena, tinha acabado de nascer, fiquei numa sinuca de bico, mas consegui conciliar, passei em Campinas e vim de táxi para Ribeirão", relatou no início de sua palestra o jornalista e escritor Fernando Morais, que participou do último Salão de Ideias desta sexta-feira.
Ao ser questionado sobre o porquê resolveu escrever sobre a vida de Paulo Coelho. Fernando respondeu: - "No caso do Paulo, eu já tinha uma curiosidade, para saber quem é essa pessoa, quem é esse ser que mora debaixo daquela pele, o único escritor vivo que vende e é mais traduzido que Shakespeare. Ele recebe mais de mil emails por dia, isso sem contar, blog e twitter.E me deparei com uma pessoa muito interessante, não sobre o aspecto literário do Paulo, mas sim com a história de vida dele, por exemplo, o lado musical do Coelho é de uma poesia de uma rebeldia sensacional".
Fernando Morais disse que nunca mais escreve sobre a vida de uma pessoa viva. “Foi um desafio escrever sobre o Paulo, pois entrei num dilema ético. Escrevi sobre as drogas, e sobre o homossexualismo, já que ele me deixou livre para assim terminar o livro”, finaliza o mago das biografias.

Promotores no Salão de Ideias

O advogado Sérgio Roxo foi o centro de uma mesa de debate entre advogados, a maioria deles promotores de justiça. Durante o Salão foram tratados temas relativos ao Ministério Público. Roxo explicou alguns detalhes sobre a formação do Ministério Público(MP)no Brasil e deu voz a seus colegas, os doutores Haroldo Costa, Luis Henrique Pacini Costa, Roberto Tardelli, Sebastião Sérgio da Silveira, Feres Sabino e Arthur Pinto Filho.
Problemas como a sensação de impunidade, que segundo Tardelli serve como estímulo para o crime, foram citados. O advogado ainda criticou a ilusão de que o cerceamento de garantias constitucionais e liberdades individuais possa ser solução de algum problema. De acordo com Tardelli, essa atitude pode levar a um movimento jurídico fundamentalista.
Foi discutida a possibilidade de perda de poder da instituição nos próximos dez anos, e a possível solução seria o estímulo do diálogo dentro do MP, deixando de lado atitudes meramente burocráticas. Ainda foi citado o papel da imprensa como reguladora da justiça.

Café com Letras recebeu o chef Allan Vila Espejo no Theatro Pedro II

O público pôde apreciar nesta sexta-feira a sabedoria da culinária prática do chef Allan Vila Espejo.
Conhecido pelo programa televisivo “Mestre Cuca Tv”, transmitido pela Rede Mulher e pela CNT, e pela série de livros publicados na área gastronômica, Allan conversou com o público sobre suas experiências no fogão, sua formação profissional e a origem de seus livros.
Além disso, deu dicas de como se sair bem quando o prato não dá certo e ressaltou “cozinhar sem estresse é cozinhar sem medo.Cada pessoa não precisa ser um chef, cada pessoa tem sua mão”.

MARIANA MESTRINÉR CANTA IDENTIDADE NACIONAL ATRAVÉS DO SAMBA NO PROJETO PALAVRA CANTADA

A jovem cantora Mariana Mestrinér mostrou o seu talento no projeto Palavra Cantada no início da noite de sexta-feira. O projeto consiste em apresentação musical com comentário de um professor para situar a música cantada no universo de hoje. Acompanhada do violonista Ale Machado e do percusionista Rodriguinho Escova, Mariana cantou Adoniran Barbosa (Tiro ao Álvaro), Geraldo Pereira (Falsa Baiana), Dorival Cayme (Rosa Morena), além de músicas do Ivan Lins e do Chico Buarque.
Quem fez os comentários dos sambas cantados foi a professora Mirella Furtado Greco, que ressaltou a importância do samba para a identidade nacional brasileira.

Salão de Ideias recebe o jornalista e escritor Zuenir Ventura

Zuenir Ventura que já participou várias vezes da Feria do Livro de Ribeirão e já se considera um padrinho do evento fez hoje um Salão de Ideias bem humorado e agradeceu muito a organização do evento por mais um convite.
Ele que é jornalista e escritor, disse que tudo aconteceu por acaso já que teve várias profissões, antes de ingressar no ofício. “Ajudei meu pai que era pintor, fui office boy, enfim sem saber o que queria ser, e tudo aconteceu por acaso, por exemplo virei jornalista quando me pediram para escrever um obituário”, disse.
O escritor mineiro que escreveu um dos livros mais conhecidos e mais polêmicos do país, “1968-O ano que não terminou”, chegou a Ribeirão, para lançar o seu último livro “1968 – O que fizemos de nós”, afirmou que não gosta de escrever e sim de apurar.
“Muitas pessoas ficam chocadas quando falo que não gosto de escrever; expressar e descrever o que a gente pensa é difícil, eu gosto mesmo é de apurar, de pesquisar, sair a campo, tenho fascínio pela descoberta”, afirma o jornalista.
Além disso, a jornalista falou da revolução tecnológica da comunicação e que a internet tem perdas e ganhos.
“A primeira batalha contra a censura no Irã foi através da internet, mas, por exemplo, eu já “morri” através da internet, hoje dou risadas, mas é uma história terrível que poderia ter tido consequências incalculáveis” afirma Ventura.

LOURENÇO MUTARELLI FALA DE SEU ATUAL TRABALHO COMO ESCRITOR NO CAFÉ FILOSÓFICO DA FEIRA DO LIVRO

O Café Filosófico na tarde de sexta-feira foi realizado por Lourenço Mutarelli, artista que mergulha, ou já mergulhou, por várias áreas: ator, quadrinista, desenhista e dramaturgo. “Deixei de trabalhar com histórias em quadrinhos, pois para mim não faz mais sentido. Acho que estava muito preso na minha própria técnica de trabalhar e eu gosto de experimentar linguagens”, disse o artista.
O trabalho que Mutarelli mais gosta é “Natimorto”, que veio depois da obra “O Cheiro do Ralo”, livro que virou filme, projetando o trabalho do artista. “Eu fui para a literatura no Cheiro do Ralo ao invés do quadrinho, pois achei que algumas imagens poderiam matar aquilo que eu desejava comunicar”, disse.

Ricardo Silvestrin

O escritor Ricardo Silvestrin contou um pouco de suas obras e sobre as diversas formas de leitura. Autor de seis livros de poemas, Silvestrin contou de “ Play”(Ed. Record), seu primeiro livro de contos, que acaba de ser lançado.“São 14 histórias curtas, que retratam situações incomuns de uma forma original”, explicou.
Artista que caminha por diversas linguagens, Ricardo não consegue se definir.
“ Eu escrevo, por isso não tenho tempo para de me definir” ,essa foi a resposta dada por Silvestrin, ao ser questionado pelo jornalista, Alberto Martins, que foi mediador de seu Café Filosófico.

Guilherme Petersen toca no Café do Theatro

Guilherme Petersen se apresentou nesta sexta-feira, no Café do Theatro Pedro II. Com o trio Sinal Verde, o músico trouxe um repertório eclético, incluindo uma versão instrumental de “Blue Moon”, famosa na voz de Elvis Presley, além de “Burguesinha”, de Seu Jorge e “Sozinho” de Peninha.
"Flor de Liz”, de Djavan e “Brilho de Facas”, de Zé Ramalho, também deram um clima especial à tarde.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Professor Pasquale no Salão de Ideias

O professor de português mais pop do Brasil, Pasquale Cipro Neto explicou algumas normas da lingua portuguesa enquanto argumentava sobre outros assuntos, como política e sociedade. “Vivemos numa sociedade que valoriza o fútil”, disse ele, para explicar que é preciso saber ler, não apenas no sentido de conhecer a norma culta, mas no sentido de saber interpretar.
Segundo Pasquale, a defasagem na leitura não está apenas nas pessoas simples, mas inclusive em médicos e advogados.
O professor falou sobre assuntos polêmicos, como o índice baixo de aprovação na prova da OAB e a questão da necessidade do diploma para o exercício do jornalismo, entre outros. Mesmo assim, conseguiu comunicar-se com os jovens, numa linguagem divertida, que já é conhecida do grande público através de seus programas na TV Cultura. A palestra foi mediada por Antônio Cassoni, que, assim como Pasquale, é professor e também profissional da mídia.

MAURÍCIO KUBRUSLY CANCELADO

O jornalista Maurício Kubrusly cancelou sua participação na 9a. Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto por problemas de agenda. Kubrusly iria participar de Salão de Ideias neste sábado às 13h.

Coral Sincovarp se apresenta em Marquise do Theatro Pedro II

O coro de 33 pessoas, sob regência de Regina Lúcia de Castro encantou a platéia presente na Marquise do Theatro Pedro II.
Com um repertório bem selecionado, seis músicas foram apresentadas, entre elas, “Só quero um xodó”, de Gilberto Gil, “Boi-Bumbá”, de Nilson Chaves, “Eu dei”, de Carmem Miranda.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Público canta com a banda Versão Brasileira MPB

Dominguinhos, Caetano Veloso e Paulinho Moska fizeram parte do repertório eclético da banda Versão Brasileira MPB, que abriu o show de Toquinho e MPB-4, no palco da Esplanada e contagiou o público, neste oitavo dia de Feira.
O vocalista Antonio Alexandre confessou: “Ano passado, ali naquele relógio, eu falei para um casal de amigos que neste ano iríamos tocar nesse palco, estamos realizando um sonho”, falou emocionado o vocalista.

Augusto Cury no Theatro Pedro II

“Convido-os para a mais bela viagem que se pode fazer nesta curta existência. A viagem para dentro de si mesmo.” Foi com essas palavras que o autor best seller Augusto Cury começou sua palestra no Salão de Ideias nesta quinta.
De maneira interativa e descontraída, Cury explicou ao público alguns conceitos fundamentais em sua obra, como o fenômeno RAM (Registro Automático de Memória)e a síndrome do pensamento acelerado, que segundo o pesquisador, explica alguns dos muitos fatos desagradáveis que diminuem nossa qualidade de vida, levando ao stress, fadiga mental e depressão. Entre seus livros mais conhecidos, estão “Análise da Inteligência de Cristo” (Sextante), e “Inteligência Multifocal – Análise da construção dos pensamentos e da formação dos pensadores” (Cultrix).

PALESTRA CAROS AMIGOS RECEBE O POLÊMICO RENATO POMPEU

O Pinguim Cultural que estava lotado recebeu nesta quinta-feira o jornalista, escritor e editor especial da revista “Caros Amigos”, Renato Pompeu.
Além de contar histórias de algumas redações por onde passou o jornalista deixou claro que na própria revista Caros Amigos acontece casos de censura. "Essa prática não é exclusiva de grandes redações" afirmou Pompeu.
"Um dos nossos repórteres foi fazer uma reportagem de uma pesquisa realizada na Universidade de Brasília, que a vida dos acampados do MST é melhor dos que estão assentados, segundo a pesquisa 60% não tem nem fogão para esquentar a comida. Pela relação que a revista tem com o movimento dos Sem-Terra, não divulgamos essa notícia”, disse Pompeu.
Renato Pompeu finalizou o bate-papo, dizendo que mesmo com todas as dificuldades da profissão, vale a pena ser jornalista.

Palavra Cantada canta e debate o artista Caetano Veloso

O projeto Palavra Cantada, no início da noite de quinta-feira (25), prestou homenagem ao músico, escritor e compositor brasileiro Caetano Veloso. O músico, com mais de 60 anos,é considerado um artista de vanguarda, sempre à frente das grandes manifestações artísticas brasileiras, inovando e surpreendendo a cada novo trabalho.
O cantor Artur Cardoso e o violonista Eduardo Tá fizeram a homenagem e os comentários foram realizados pelo profesor Ademir Aquino
Os artistas apresentaram músicas de todos os estilos do artista. “Trem das Cores”, “Leãozinho”, “O Ciúme” e “Maria Bethânia”, foram algumas das músicas selecionadas.

Isaías Pessoti e Menalton Braff falam sobre o poder da literatura e o processo de criação de uma nova obra

O Salão de Ideias na manhã de quinta-feira (25) foi realizado por duas figuras da literatura no Auditório Meira Júnior: Isaías Pessoti e Menalton Braff, patronos das edições da Feira do Livro de Ribeirão em 2004 e 2003 respectivamente.
Pessoti é escritor, filosófo e cientista. Seu livro “Aqueles Cães Malditos de Arquelau”, ganhou o prêmio Jabuti e foi considerado o Livro do Ano pela CBL (Câmara Brasileira do Livro) em 1994. “Comecei a escrever por desaforo, para desabafar. Estudei o conceito da loucura e hoje me parece que ser normal é ser hipocondríaco, o que é um absurdo, pois todos nós temos momentos de desgoverno na vida”, disse o escritor.
O escritor Menalton Braff é formado em Letras e atua como professor e romancista. Venceu o prêmio Jabuti 2000 com o livro de contos “A Sombra do Cipreste”. “A arte sempre oscilou entre a razão e a loucura, entre Apolo e Dionísio. Meu último livro, “A Muralha de Adriano”, fala sobre as muralhas atuais, que vão perdendo a sua solidez física para se transformarem em alfândegas, leis, medo, preconceito e outros tipos de muralhas para impedir o sujeito de circular entre o mundo”, disse Braff.

A COZINHA “CANTA” JÁ PERCEBERAM?

Família, gula, dedicação e amor esses foram alguns dos ingredientes que a chef de cozinha Samantha Aquim trouxe para o Café com Letras de hoje, dia 25, na Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto.
A espevitada e muito simpática chef de cozinha, logo dispensou o microfone e iniciou o bate-papo pra lá de prazeroso. A última das Aquim a se render a gastronomia e a entrar para o negócio que nasceu e cresceu dentro da família, explicou que tudo aconteceu naturalmente e sem esperar. Ela, que se formou em psicologia, teve sua primeira experiência no mundo da gastronomia quando foi para a Itália passar férias. “Na verdade eu queria ir para o Egito, mas a minha mãe preocupada com o terrorismo (risos) me fez mudar de ideia e fui com ela para a Itália e lá tive o meu primeiro contato com a culinária”, conta a chef.
Samantha Aquim que se formou na escola francesa “École Lenôtre” e é especialista em chocolate contou que tem muito orgulho quando coloca o uniforme de cozinheira. “Sinto um orgulho da beleza da profissão, pois você é responsável pela cozinha e também pela felicidade daquela pessoa que vai experimentar a iguaria que você preparou”, concluiu.
Jean Bernard FischPan, Brillat-Savarin e até o técnico da seleção brasileira de volei masculino, Bernadinho foram citados durante o bate-papo, mas Samantha se derreteu ao falar do chef francês Joel Robuchon que para ela é o “papa” da cozinha mundial. “Eu lavava folhas de alface e cortava folhas de louros, com um sorriso no rosto de felicidade, quando fiz um estágio com Joel Robuchon, para mim ele é o máximo”, disse Aquim.
Para finalizar ela contou um segredinho: Qual a sua comida predileta, Samantha?
"- Espaghetti com molho de tomate, é irresistível."

A PAIXÃO DE AJURICABA

Um palco simples,um texto intenso, autores que transmitem paixão em todos os movimentos e palavras.
A peça teatral amazonense "A Paixão de Ajuricaba" é encenada pelo TESC (grupo de Teatro Experimental do SESC do Amazonas), com texto e direção de Márcio Souza.
A montagem relata a história do herói amazonense Ajuricaba que reuniu mais de trinta tribos indígenas contra os invasores europeus.
Um aspecto de Ajuricaba era sua clareza em distinguir os diversos europeus que entravam em território brasileiro, negociando com todos os grupos.
Após anos de trabalho de união indígena Ajuricaba foi pego pelos portugueses e transportado para Belém para ser vendido como escravo. O grande líder preferiu a morte à prisão e se jogou nas águas aos 28 anos de idade.
Ajuricaba vive ainda nos corações amazonenses que reconhecem a importância de sua coragem para a hitória nacional.

Jair Yanni e Clóvis Capalbo no auditório Meira Júnior

Escultora, artista plástica e escritora, Jair Yanni falou sobre a obra da poetisa Cora Coralina, goiana que se encantou com a cidade paulista de Jaboticabal, e é a homenageada da 9ª Feira do Livro de Ribeirão. “Cora era franca, honesta, até o limite da indelicadeza”, segundo as palavras de Yanni. A personalidade forte e tempestiva foi confirmada pelo advogado Clóvis Capalbo, herdeiro das livrarias Acadêmica e Hedonê. “Fui advogado da Cora num momento difícil da vida dela”, disse o advogado, contando alguns fatos curiosos sobre a vida da autora.
Aninha, uma menina frágil e desajeitada se tornou Cora Coralina, a mulher surpreendente que documentou a história do café nos seus versos. Era humilde, muito religiosa e gostava de política. Durante a palestra, versos da autora foram recitados por Eliane Ratier para ilustrar os casos contados.

Cristovão Tezza

Autor de mais de 20 livros publicados entre ficção, antologia e livros acadêmicos, o escritor Cristovão Tezza, foi sucesso na tarde desta quinta-feira (25) no Auditório Meira Junior.
Tezza abordou diversos temas em sua passagem pelo Salão de Ideias, mas um dos assuntos mais tratados foi seu romance “O Filho Eterno” (Record), que relata a experiência de ter um filho com Síndrome de Down.
O autor conta em um misto de autobiografia e ficção a relação com seu primeiro filho, Felipe, nascido em 1980.
Ao ser questionado sobre como resolveu escrever o livro, Tezza foi bastante preciso, “resolvi escrever a obra, quando deixei de tratar o assunto como um problema pessoal e passei a tratar como um problema literário”, ressaltou.
O livro conquistou o Prêmio da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de melhor obra de ficção do ano de 2007, em 2008, recebeu os prêmios Jabuti de melhor romance, Bravo! de melhor obra, Portugal-Telecom de Literatura em Língua Portuguesa e Prêmio São Paulo de Literatura.

O teclado de Alessandro Perê

A música de Alessandro Perê ajudou a aquecer o clima frio dessa tarde de quinta-feira. Não poderia haver melhor ambiente para a performance do que o charmoso café do Theatro Pedro II, onde se reuniu um público eclético de todas as idades para apreciar as versões para piano do melhor do rock dos anos 60 e 70. "Wind of Change", do Scorpions, "Raiders on the Storm" e "Love me two times", do The Doors, e o divertido tema da Pantera Cor-de-rosa, foram algumas das músicas tocadas.

Manhã de quinta-feira com apresentação de corais

Com direito a muitos aplausos, o público lotou a Esplanada do Theatro Pedro II, para conferir bem de perto a apresentação de quatro corais.
O Coral Brincanto apresentou músicas infantis da cultura brasileira, o Coral da Creche Modelo uniu vários estilos musicais, como a “Bandeira Branca”, “Criança Esperança” e “A Banda”.
Já o Coral da ADEVIRP (Associação de Deficientes Visuais de Ribeirão Preto), composto por 21 deficiente, emocionou a platéia ao som das músicas “O Barquinho”, “ Eu sei que vou te amar” e “ Dias Melhores”.
O fim da apresentação, ficou por conta do Coral Liceu Samuel P.Fromm Neto, que encerrou a programação ao som de “O Caderno”, “ O Gato de Rodas” e “ Canário do Reino”.

Pedro Martinelli CANCELADO

O fotográfo Pedro Martinelli cancelou sua participação no Salão de Ideias do dia 25, às 13h.

João Bosco encerra noite dessa quarta-feira

João Bosco fez a Esplanada dançar e cantar ao som de músicas consagradas em mais de 30 anos de carreira, como “Papel Machê”, “De frente pro crime” e “O Bêbado e a Equilibrista”, um dos principais hinos contra a ditadura militar. O repertório, segundo a produção do show, vai sendo decidido entre a banda, de acordo com o clima da noite e a resposta do público. Bosco voltou várias vezes para o bis e após o espetáculo, ainda fotografou com os fãs e concedeu autógrafos.

Ao final da noite, aconteceu na Esplanada a mostra de teatro Passa Chapéu, organizada pelas Companhias “Ainda sem nome”,"Engasga Gato”, ”Boccaccione”, “Zibaldoni” e “Cia do Estômago”.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Márcio Souza

Em um bate-papo descontraído o dramaturgo amazonense, Márcio Souza,arrancou boas risadas do público.
Márcio contou sua história com o cinema, o romance e a dramaturgia e ironizou suas primeiras produções. Em relação ao seu primeiro livro relatou que foi difícil distribuí-lo. " É mais fácil se livrar de um cadáver do que de mil livros".
O escritor revelou-se um apaixonado pelo cinema, porém, gosta de trabalhar com teatro. O Salão de Ideias foi mediado pelo diretor teatral Gilson Filho, que questionou Márcio sobre a produção teatral contemporânea.
Souza apontou alguns fatores para o enfraquecimento do teatro como a televisão, o vínculo da sociedade com a velocidade e a dificuldade de acesso. O dramaturgo relatou experiências com o Teatro Experimental do Sesc do Amazonas, grupo que dirige e finalizou o bate-papo falando sobre a imagem do Amazonas para o restante do país. " A Amazonia está esquecida, só aparece em noticiário quando tem desgraça, o Festival de Ópera não tem divulgação alguma, só consegue espaço o que tem algo de 'primitivo', como o Festival de Parintins e ainda assim é pouco".

OS ESCRITORES E PROFESSORES LUIS PUNTEL E MELHEM ADAS FALARAM SOBRE A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA E DA GEOGRAFIA NA VIDA CONTEMPORÂNEA

O Salão de Idéias no início da tarde de quarta-feira prestou uma homanagem aos antigos patronos da Feira do Livro. Luiz Puntel e Melhem Adas, patrono em 2002 e 2006 respectivamente falaram sobre geografia e literatura no mundo contemporâneo. Puntel é formado em letras, professor de língua portuguesa e diretor da Oficina Literária Puntel, além de autor de diversos livros.
Para Adas, pioneiro no tratamento da geografia como ciência social, a gestão do espaço geográfico está intimamente ligado com a conquista de poder. “A cidadania é algo a ser conquistado já que o estado não supre com os direitos dos cidadãos”, afirmou.

DJAVAN RECEBE HOMENAGEM NO PROJETO PALAVRA CANTADA

A versatilidade dos tons musicais de Djavan encantaram o público presente no projeto Palavra Cantada no início da noite de quarta-feira (24). O cantor e guitarrista Fernando Perereca e o percussionista Teco, apresentaram as principais músicas que marcaram a trajetória deste grande compositor e músico brasileiro.
Os comentários ficaram por conta do Prof. Ademir Aquino que discutiu a importância de cada letra apresentada. A curiosidade ficou por conta da polêmica música “Flor de Liz”, que muitos dizem que se trata de uma música que Djavan escreveu para uma amante que perdera um filho no parto,hitória que segundo o professor é falsa.

AUGUSTO CURY, PEDRO BANDEIRA E CRISTOVÃO TEZZA SÃO ALGUMAS DAS ATRAÇÕES DA FEIRA DO LIVRO DE RIBEIRÃO PRETO NESTA QUINTA-FEIRA

180 mil pessoas já passaram pelo evento que é a segunda maior feira do Brasil

Nesta quinta-feira, dia 25, a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto recebe diversos importantes nomes entre eles, um dos autores mais lidos atualmente no Brasil: Augusto Cury que participará de dois Salões de Ideias – um às 11h e outro às 19h em que debaterá com o público suas obras.
Cury é um pesquisador da mente e da construção da inteligência. Suas pesquisas resultaram na publicação do livro “Inteligência Multifocal” e também na obra “Análise da Inteligência de Cristo”.
Além dele, a Feira também receberá nesta quinta-feira o escritor Pedro Bandeira, o mais vendido em literatura para jovens no Brasil. Bandeira vai participar do Salão de Ideias no histórico Theatro Pedro II às 14h. Já o jornalista, escritor e editor especial da revista “Caros Amigos” Renato Pompeu de Toledo faz a Palestra Caros Amigos a partir das 15h00 no Pinguim Cultural.
Cristóvão Tezza, que conquistou os maiores prêmios literários nacionais com o romance “O Filho Eterno” em que relata a experiência de ter um filho com Síndrome de Down, participa do Salão de Ideias no Auditório Meira Junior às 16h.
A programação se encerra com o show de Toquinho e MPB4.

Confira a programação completa: http://www.feiradolivroribeirao.com.br/novo/prog_fl2009.pdf

O evento é gratuito, porém, para as atrações em lugares fechados a senha deve ser retirada com até uma hora de antecedência no Balcão de Informações.

COM IRONIA, MARÇAL AQUINO FALA DE CINEMA E LITERATURA NO CAFÉ FILOSÓFICO

A 9ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto recebeu hoje o escritor e jornalista Marçal Aquino, no Auditório do Palace.
Aos 14 anos, Marçal Aquino decidiu que queria ser escritor, mas resolveu escutar ao conselho de seu pai e escolheu como profissão o jornalismo. “Quando decidi que seria escritor, meu sábio pai me informou, que neste país, infelizmente escritor não é considerado uma profissão. E, escolhi o jornalismo porque gostava de escrever, mas
nunca desisti do meu sonho e hoje posso dizer que trabalho e ganho a vida como escritor”, afirmou.
Hoje aos 50 anos, Marçal tem no currículo mais de 20 livros publicados para o público adulto e infantil, ganhou o prêmio Jabuti 2000 e escreveu roteiros de filmes como “Cão sem Dono”, “Invasor” e “Cheiro do Ralo”.
O escritor explicou para o Auditório de diferentes idades, que não tem frescura e não usa nenhum tipo de método ao escrever um livro, exceto o gosto pela ironia. “Com a ironia você chama atenção. Se a vida me trata com ironia eu devolvo com ironia, gosto de mexer com a cabeça das pessoas”, ressaltou.
Além disso, Marçal que foi abordado sobre o que ele achava de Lourenço Mutarelli, que escreveu o livro “O Cheiro do Ralo” e originou o filme homônimo dirigido por Heitor Dhalia, o escritor respondeu sem nenhum dúvida. “Nós somos trabalhadores, Lourenço é um gênio”, finalizou.
Mutarelli estará na Feira no dia 26 às 14h.

Autora de “Divã” no Salão de Ideias

A autora do livro que ficou famoso a partir da peça e do filme com a atriz Lília Cabral falou um pouco sobre sua trajetória na literatura e também sobre relacionamentos. Martha disse que ainda se sente desconfortável com o título de escritora, pois faz seu trabalho de forma honesta e natural. “Eu não criei um personagem pra mim mesma. Ser honesta é a única forma de honrar o privilégio que estou tendo”, disse ela, lembrando que há muitos bons escritores que não conseguem viver de literatura. Martha foi redatora publicitária durante 13 anos até que viajou ao Chile – país homenageado pela 9ª Feira do Livro de Ribeirão – para acompanhar o marido que estava a trabalho. A autora morou no país por nove meses e passou todo este periodo escrevendo e descobriu assim sua vocação e desde lá já publicou 18 livros.

Moacyr Scliar

Presença marcante, o escritor Moacyr Scliar lotou o Auditório do Meira Júnior, nesta tarde de quarta-feira (24), onde começou contando a história de sua vida e sua trajetória literária.
“Minha paixão pela escrita vem de infância, pois meu pai era um grande contador de histórias e minha mãe professora, que era grande leitora e me introduziu na leitura e mesmo passando por muita pobreza na época, meus pais sempre me estimularam e ajudaram a comprar livros”, ressalta.
O autor tem obras publicadas na América do Norte, América Latina, Europa e Oriente, recebeu vários prêmios como o Prêmio Guimarães Rosa (1977), Prêmio Jabuti (1988, 1993, 2000 e 2007) e Prêmio José Lins do Rego (Academia Brasileira de Letras, 1998).
Moacyr também contou como entrou para Academia Brasileira de Letras e ainda incentivou o público presente a investir em leitura, mesmo sendo um campo bastante difícil para escritores que estão começando.

Maurício Leandro lança livro sobre marketing público no Café Filosófico

O psicanalista e educador Maurício Leandro Fernandes utilizou a palavra alemã weltanschauung para discutir o assunto de seu livro “Marketing para Administração Pública”. Uma possível tradução da palavra é “a forma como se vê o mundo”.
Maurício fez com os presentes uma brincadeira simples, utilizando uma folha de papel, para mostrar que o marketing público depende da visão de mundo de cada um, e que não podemos nos prender a conceitos preestabelecidos ou já apreendidos.
De acordo com Maurício é preciso desconstruir a forma cômoda, viciada, que aprisiona, para gerar a ação e a motivação, flexibilizando a própria cosmovisão. O autor falou de como chegou por acaso a uma reunião de gestores públicos no Acre, a partir de uma desilusão amorosa, o que modificou sua vida por sete anos, tempo em que trabalhou no Estado.
O país homenageado nesta edição da Feira foi utilizado como exemplo pela educação e organização de seu povo. “Isso porque o Chile investe em marketing público, conceito que no Brasil ainda não está tão desenvolvido”, explicou Maurício.

Coordenadora do PROLER se apresenta no Auditório do Palace

Na manhã desta quarta-feira (24), a socióloga Eliane Pzcczol, marcou presença do Auditório do Palace, onde falou sobre os programas de leitura que têm sido desenvolvidos nas últimas décadas no Brasil.
Eliane ainda comentou sobre a leitura além do cotidiano, “o mundo deveria aprender a ler de uma forma diferente, com prazer e não como obrigação, pois só assim a sociedade irá acreditar na importância da leitura”, ressaltou a socióloga.
Um das questões abordadas no Café Filosófico, foi a de que muitas autoridades municipais não possuem interesse em ter bibliotecas em sua cidade, porque segundo Eliane a leitura incentiva a formação de opinião crítica.

ESPETÁCULO INFANTIL DE COMPANHIA RIBEIRÃO-PRETANA ESTREIA NA FEIRA

A estréia do espetáculo infantil "O Pássaro das Mil Cores", da companhia teatral Boccaccione, ocorreu na manhã de quarta-feira (24), no Theatro Pedro II.
A peça relata a história de um filho de pescador, que encantado com os cantos de um lindo pássaro raro, resolve aprisiona-lo para agradar seu pai. Mas o pássaro deixa de cantar e assim ocorrem vários desequilibrios ecológicos. Depois de um ritual dos indígenas que moram próximo da vila, um curumim descobre o motivo do desequilíbrio dos homens brancos e resolve encoraja-los a resolver a questão e libertar o pássaro das mil cores.

Coral Pramá se apresenta em Marquise do Theatro Pedro II

O coro de 25 pessoas, sob regência de Ana Maria Barreto encantou a platéia presente na Marquise do Theatro Pedro II.
Com um repertório bem selecionado, sete músicas foram apresentadas, entre elas, “Sábia”, de Luiz Gonzaga, “Tocando em Frente”, de Almir Sater, “Eu sei que vou te amar”, de Tom Jobim e “Maluco Beleza”, de Raul Seixas.

SALÃO DE IDEIAS COM O ESCRITOR LAURENTINO GOMES

Em mais um Salão de Ideias realizado durante a 9a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto o escritor Laurentino Gomes, autor do livro “1808”, questionou a data de 1500 como nascimento do Brasil com muito bom humor.
Pela segunda vez consecutiva na 9a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto Laurentino agradeceu a organização “Quero agradecer mais uma vez o convite feito e dizer que a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto é a mais charmosa do país e a segunda maior”, afirma Laurentino.
O autor também falou sobre sua nova obra, ainda não publicada, que terá como título
"1822". “Estou numa fase de pesquisa vasta e profunda. O livro será lançado em setembro de 2010”.

terça-feira, 23 de junho de 2009

PÚBLICO MARCA PRESENÇA NO SHOW DE LUIZ MELODIA

Filho de Osvaldo Melodia, Luiz Melodia cresceu convivendo com nomes como Ismael silva, Noel Rosa, Geraldo Pereira e Jorge Ben Jor. Foi cantando “Pérola Negra”, que o músico começou sua carreira de grande sucesso, e este hit e muitos outros que Melodia trouxe para Ribeirão e Região no show que animou o público de todas as idades.
Melodia conta que é uma satisfação participar de um evento como a Feira do Livro “Não é a primeira vez que participo e pra mim, sempre é uma satisfação muito grande participar de um evento que tem interação dos livros e da música”, finalizou.

“BOLÃO” E SEU GRUPO DEDICAM SHOW AO ARTISTA PLÁSTICO EURICO REZENDE

A platéia se surpreendeu e conheceu um pouco mais do multi-artista ribeirão-pretano, Zé Luiz Zambianchi, conhecido como Bolão. Zé Luiz que tocou acompanhado de Mário Feres no piano, Marcelo Toledo, sax e flauta e Duda Lazarini na bateria, deram um show de musicalidade, no Palco da Esplanada hoje (23). Canções como “Não precisa” e “Nó-destino” foram os destaques no show.
“A música “Não Precisa” era para ser um Chorinho, mas acabou se transformando num Free Jazz e sobre a composição “Nó-destino” é uma homenagem ao Nordeste”, explicou o produtor musical Zé Luiz.
Zé Luiz que estava muito emocionado agradeceu a organização da Feira, aos amigos, família e ao público, que vieram prestigiar e assistir ao show, além disso, ele dedicou o show ao amigo artista plástico Eurico Rezende que Ribeirão Preto perdeu recentemente. “Hoje é um dia muito especial e dedico este show a um grande amigo”, finaliza Zé Luiz.

RICARDO AZEVEDO

Na noite de terça-feira (23) o escritor, ilustrador e professor universitário Ricardo Azevedo, fechou a noite de palestras da Feira do Livro. Vencedor quatro vezes do prêmio Jabuti, Azevedo falou sobre o processo de criação e ilustração dos seus livros.
Para o escritor, a literatura é uma forma de interpretar a vida. “A ficção é uma forma de se experimentar a verdade”, disse.
As complexidades das histórias e da vida fazem com que a força da poesia seja a de traduzir o incompreensível da vida para uma possível interpretação do real. “O ser humano é o cara que troca o pneu com o carro andando”, metaforizou o escritor sobre o processo de viver.

PALAVRA CANTADA PRESTA HOMENAGEM AO MÚSICO DORIVAL CAYMMI

No início da noite de terça-feira (23), a Bahia visitou Ribeirão Preto em uma homenagem ao músico e compositor Dorival Caymmi, na Arena Cultural, no projeto Palavra Cantada.
No palco, a cantora Alessandra Ramos mostrou todo o seu carisma e rebolado na interpretação das músicas. O músico Zé da Conceição, que já tocou em parceria com Elza Soares, Rolando Boldrin, Nara Leão e outros, fez a precisa ambientação musical. Já a professora Maria José Bottina Roma, fez os comentários sobre a obra do músico com curiosidades e reflexões sobre as complexas composições de Caymmi, que, segundo ele próprio, “só” fez 100 músicas, pois era baiano e preguiçoso.

FREDERICO BARBOSA

O poeta e crítico literário brasileiro Frederico Barbosa abriu o Café Filosófico na manhã de terça-feira (23) no Café do Theatro Pedro II. A arte poética de Barbosa caminha junto com a paixão pelo futebol. Quando leu a poesia “Ademir da Guia”, o poeta ficou fascinado com a capacidade da poesia em reproduzir com a linguagem o movimento e o drible no futebol.
“O que interessa na poesia é causar impacto, fazendo com que as pessoas vivam os mesmos sentimentos do escritor”, disse o poeta. Barbosa, que nasceu em Recife, declarou o seu amor à cidade de São Paulo e ao ao casamento, por isso se casou inúmeras vezes.

Logosofia

Você sabe o que é logosofia?

Este foi o tema do Café Filosófico, exposto pelas docentes Maraísa Gonçalves de Lima e Elsa Rodrigues Martesi, no Auditório do Palace hoje (23) às 19h.
Elas debateram e trocaram experiências com o público, sobre a Logosofia, que é uma ciência nova e é voltada para o lado interno do ser humano, além disso, descreveram a importância de se aprender a arte da convivência. E, ressaltaram que algumas virtudes podem transformar e tornar a convivência com o outro e consigo mesmo melhor.
“O afeto, a descrição e se adaptar a situações críticas, a nosso favor, para superar obstáculos podem ajudar na convivência feliz”, conclui Maraísa Golçalves de Lima.

Olivier Anquier

Em clima de muita descontração, o mais famoso chef de cozinha, Olivier Anquier, contou sua trajetória na culinária e como se interessou em trabalhar com pães, uma tradição de família, da parte de sua mãe.
Com 15 anos de carreira, Olivier é francês, naturalizado brasileiro e foi em uma viagem a passeio pelo Brasil que acabou se encantando pelo país.
Em sua passagem pelo Salão de Ideais, o chef de cozinha contou muitas curiosidades sobre sua carreira, entre elas a experiência de seis meses fornecendo pães de graça para os moradores do prédio onde morava, tudo para descobrir qual era o perfil de pão que mais agradava os brasileiros.
A partir desta iniciativa, Olivier abriu uma padaria com diversos tipos de pães e acabou aprimorando e mudando o mundo da panificação no Brasil.
Atualmente Olivier esta prestes a inaugurar seu novo restaurante em São Paulo, que terá uma forma diferente de servir o cliente. No local será servido somente um tipo de prato.

Carolina Kotscho mediada por Paulo Betti

A roteirista de “Dois Filhos de Francisco”, Carolina Kotscho, falou sobre o processo de produção de um roteiro, que passa por uma minunciosa pesquisa, incluindo entrevistas com os personagens das histórias reais que baseiam a ficção. A filha de Ricardo Kotscho acaba de lançar o livro “Simplesmente Helena”, que traz a história do filme, mas agora sob o ponto de vista da mãe de Zezé e Luciano. Segundo ela, o livro dá a oportunidade de contar uma história inteira. “O filme é o trailer do livro”, brincou. Entre inúmeros assuntos, Carolina falou sobre os diferentes formatos e suportes tecnológicos, dizendo que o importante é ter uma boa base, uma boa história, um objetivo legítimo. “O roteiro não é apenas um texto técnico. Deve ser um texto sedutor”, disse ela, explicando que o roteiro deve vender o projeto aos patrocinadores, atores, distribuidores, até chegar ao público. “Quando você vê a reação do público é que a mágica acontece”, disse Carolina. Paulo Betti, mediador do Café Filosófico, falou de sua afinidade com os escritores, que fornecem matéria-prima para o seu trabalho como ator.

Galeno Amorim lança seu livro na Feira

O patrono da 9ª Feira Nacional do Livro, Galeno Amorim, estava no Salão de Idéias nessa terça para lançar seu livro “O menino que sonhava de olhos abertos”. O livro foi distribuído aos presentes, que fizeram fila para receber autógrafos do autor. Um fato curioso é que o último capítulo do livro não está escrito, e Galeno convida os leitores para escrevê-lo. Durante o Salão, ele conversou com alguns alunos do colégio Otoniel Motta. Galeno prefaciou a obra que reúne poemas dos alunos desta escola e teve no palco, a companhia de quatro deles e do diretor da escola, Paulo Fernando.

Estandes Permanentes da 9ª Feira Nacional do Livro despertam a curiosidade do público

O alvoroço toma a frente do estande Cidade do Livro, localizado na praça Carlos Gomes. Crianças esticam os bracinhos para colocar a pulseira de identificação que dá acesso à brincadeira. Logo se percebe o porquê de tanta agitação. “É um passeio de incentivo à cultura, que mostra para a criança que a leitura não é uma coisa chata” afirma a coordenadora do projeto, Leslie Assunção Sabino.
Na Cidade do Livro, personagens inteligentes e engraçados interagem com as crianças que, com as atividades, aprendem sobre educação alimentar e a importância da leitura. Do lado de fora, a tia de Rafael Vinicius e Lucas Alexandre, Rosalina de Paula, espera pelos sobrinhos. Para ela, a proposta se mostra criativa e segura. “Essa feira ficou muito legal em nível de oferta para a criançada” ressalta.
Outra opção para as crianças, mas que tem rendido um bom público adulto, é a Casa de Cora Coralina. A contadora de histórias e cantora Tina Oliveira, faz referência à infância da escritora homenageada este ano pela Feira do Livro, e recebe os visitantes em um ambiente com ilustrações divertidas na casa, que foi construída especialmente para a feira. “Estou muito feliz, juntei as coisas que me interessavam, conversei com pessoas que conheceram Cora Coralina e esse projeto me emociona. O público tem gostado e participado” afirma Tina.
Para os que gostam de astronomia, ou para os que nunca tiveram a oportunidade de olhar para o céu através de um telescópio, uma equipe da Ufscar (Universidade Federal de São Carlos) está instalada na praça Carlos Gomes para atender os interessados. A praça abriga também o Planetário, uma viagem de 40 minutos por planetas e estrelas dentro de uma bolha inflável. Ambas as atividades acontecem em comemoração ao ano Internacional da Astronomia.
O Sebrae realiza um passeio pelo mundo do mercado de trabalho. Numa linguagem ao alcance de todos, o Túnel do Empreendedorismo tem à disposição brinquedos infláveis, palhaços e atividades que explicam as 10 características de um bom empreendedor.
Desde 2001 o Cinema Cultural está presente na Feira do Livro. Os filmes são selecionados pela ONG São Paulo Film Commision - Estúdios Kaiser e fazem link com a literatura. Este ano, a sala dispõe de 99 lugares e o público pode conferir filmes nacionais, internacionais, curtas e documentários.
Além das atividades citadas, a programação dos estandes permanentes oferecem também, Contadores de Histórias, Inclusão Digital, Exposições Fotográficas, Instalação Artística, Ônibus da Ciência, Tempo do Livro, Estande dos Autores Locais e Palavra Mágica.

Coral Igreja Adventista

Com muita alegria, mais de 90 crianças do Coral da Igreja Adventista, participaram da apresentação na marquise do Theatro Pedro II, pela manhã desta terça-feira (23).
Sobre a Regência de Ligia Mara Oliveira, o coro de vozes arrancou aplausos da platéia com as músicas, “Eu sou uma obra de arte”, “Cristo têm o mundo em suas mãos” e “Meio Ambiente”.

Galeno Amorim apresenta resultado da pesquisa “Retratos da Leitura em Ribeirão”

Na manhã de terça-feira (23) foi apresentado no Auditório Meira Júnior, o resultado da pesquisa sobre o comportamento do leitor de Ribeirão Preto, onde a média de leitura foi exatamente a mesma que do Brasil, de 4,7 livros por habitante.
A pesquisa foi coordenada pelo Observatório do Livro e da Literatura e executada pelo Instituto de Desenvolvimento de Estudos Avançados do Livro e Literatura Ideall.
Segundo Mauricio Garcia, diretor do Instituto, foram ouvidos 504 moradores de Ribeirão a partir de cinco anos de idade.Ao contrário do que ocorre no país, no município foi constatado que as mulheres leem muito mais que os homens e quem já saiu da escola é responsável pela maior parte dos livros lidos.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

PELA PRIMEIRA VEZ NA FEIRA OSWALDO MONTENEGRO ENCANTA PÚBLICO DA CIDADE

Com mais de 25 anos de carreira, 32 CD´s gravados, composições para teatro, peças musicais, dança, cinema e televisão, Oswaldo Montenegro trouxe para o público de Ribeirão Preto e Região, seu novo show “Quebra Cabeça Elétrico”. O cantor falou sobre a experiência de tocar pela primeira vez na segunda maior feira a céu aberto do país. “É muito prazeroso participar de um evento como esse, pois eu acredito que todo tipo de arte é válida”, afirmou.
Montenegro disse ainda que gostaria de tentar dar uma volta pela Feira para poder conhecer. “Gosto muito de ler, tive influência de vários escritores em minhas composições”, finalizou.

Dedé Cruz

O show de Dedé Cruz com os seus parceiros musicais Márcio Borges e Aldir Blanc, apresentou para o público que lotava a esplanada do Theatro Pedro II, composições próprias e também grandes sucessos do samba-choro, samba de roda, bossa nova, samba canção entre outros, em um resgate de obras de compositores como Pinxinguinha, Ari Barroso e Noel Rosa.
O músico apresentou um pout – pourri de “A voz do Povo” e “Não deixe o samba morrer”. Logo engatou um ritmo mais animado, fazendo contrastar as pessoas sentadas nas cadeiras, à frente do palco, com a multidão mais ao fundo, que já dançava. Dedé cantou composições suas e de membros da banda, e chamou os presentes pra sambar na frente do palco. Entre as canções mais famosas interpretadas por Dedé, estavam “Garota de Ipanema” e “Ai que saudades da Amélia”.

Salão de idéias com Giovanni Ricciardi e Deonísio Silva

O italiano Giovanni Ricciardi falou um pouco do que chamou de “sua paixão pela literatura brasileira”. As entrevistas que fez com inúmeros escritores durante sua carreira como pesquisador de sociologia da Literatura e o valor da experiência biográfica dos autores estudados foram os pontos principais tratados no Salão. Para ele, essa pode ser a única ferramenta para ler, interpretar e realizar mudanças em uma obra.
Ricciardi comentou, ainda, sobre suas experiências no Brasil, sobre como virou personagem de um livro de Roberto Drummond e também sobre o fato de traduzir o amigo Deonísio da Silva, que dividiu com ele o palco do auditório Meira Júnior. Deonísio disse que a importância de eventos como a Feira do Livro de Ribeirão, que é a segunda maior do Brasil, é a de contar o que não está escrito. Ele ressaltou as idéias de Ricciardi ao contar que nunca tinha se dado conta da importância do tema “água” em sua literatura. Até que foi abordado para falar do assunto e se lembrou de um fato de sua infância: dois de seus irmãos morreram afogados.

Palavra Cantada com Vicente Caetano e Zezé

Vicente Caetano interpretou as músicas de Tom e Vinícius, com sua voz brilhante e a habilidade inigualável no violão. A professora Maria José Botti Roma, a Zezé, intercalou comentários sobre a vida dos compositores, oferecendo interessantes interpretações sobre a obra dos dois. Ela citou, por exemplo, a infância de Tom e o fato de Vinícius ser proibido de lucrar com sua música, enquanto contratado do Itamaraty, apresentando-se por pura paixão.
Durante a “Palavra Cantada”, Bia Mestriner participou, com sua voz doce e poderosa, na música “Se todos fossem iguais a você”. O público se emocionou e fez um belo coral, acompanhando Bia e Vicente. Tanto que ele pediu que Bia voltasse, em “Eu sei que vou te amar”. Ao final da música, Zezé recitou o Soneto de Fidelidade, enquanto Vicente dedilhava o violão. Até Paulo Betti – que participa da Feira até o dia 24- deu uma passadinha pra saber o que estava acontecendo na Arena Cultural.

MÚSICOS UCRANIANOS FAZEM DO CAFÉ FILOSÓFIO UM TEMPLO MUSICAL

O Café Filosófico no Auditório do Palace na noite de segunda-feira (22), foi mais musical que filosófico. É que os convidados da noite foram os músicos da Ucrânia, residentes em Ribeirão Preto, Snizhana Drahan, Bogdan Dragan, Yury Ponomaryov e Claudia Ponomaryov, que dividiram com a platéia suas histórias particulares com a música e a trajetória até chegar na cidade. Além da conversa, houve apresentação do coral na qual Snizhana coordena e apresentações solos e em duplas dos próprios músicos. A apresentação teve até a música “Brasileirinho”, de Waldir Azevedo.

“QUEREM ACABAR COM A MAIOR EXPRESSÃO CULTURAL DO RIO DE JANEIRO: O FUNK CARIOCA”, DIZ Mc LEONARDO

Foi assim, embalado nessa cadência e nesse caldeirão de informações, que aconteceu hoje (22) no Pinguim Cultural, a palestra Caros Amigos, cujo palestrante foi o compositor e escritor Mc Leonardo. O artista que nasceu na favela da Rosinha no Rio de Janeiro e desde os 17 anos compõe e canta funk, considera o estilo a maior expressão carioca, além de ser a solução cultural da favela.
“O funk traz uma linguagem musical, elaborada por ela mesma, dentro do cotidiano da favela. Hoje ela é totalmente produto 100% nacional, não há em sua composição elementos do drum n´ bass americano. Mas infelizmente o funk de raiz está sendo perseguido, um exemplo, é a lei sancionada de autoria, do ex-deputado e ex-policial civil Álvaro Lins, que proíbe o baile funk nas favelas do Rio de Janeiro”, afirma Mc Leonardo.
O músico ainda comentou que o mercado fonográfico está nas mãos de poucas pessoas e que o governo deveria investir, no ritmo carioca, como uma solução cultural dentro das favelas e não empurrar cada vez mais o funk para a marginalidade.
"Há um preconceito com a linguagem, gíria e estética do funk, mas o que as pessoas precisam saber, e não sou eu quem diz, e sim uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, que o funk carioca, emprega cerca de 10 mil pessoas, que acontecem mais de 300 bailes por semana e movimenta 12 milhões de reais por mês, mas infelizmente não temos um trabalho social dentro das favelas e está tudo concentrado nas mãos do Dj Malboro e do Rômulo Costa, dono da Furacão 2000”, conclui o artista.
Toda essa polêmica em torno do funk carioca, do mercado fonográfico e da questão da realidade das favelas carioca, estará na edição de julho, da Revista Caros Amigos, onde Mc Leonardo escreve há um ano.

www.funkderaiz.com.br

Peça Teatral São Jorge e o Dragão

O diretor Dino Bernardi realizou um grande trabalho na montagem da peça “São Jorge e o Dragão”, adaptação do livro homônimo de Galeno Amorim (patrono da 9ª Feira Nacional do Livro). A platéia, formada na sua maioria por crianças das escolas ribeirão-pretanas, interagiu naturalmente com o espetáculo, acompanhando as músicas com palmas e as cenas com muito riso. Um instrumentista no palco dialogou com o universo da literatura de cordel. Destaque para as máscaras - produzidas pelo diretor e pelos atores do grupo, a Cia Cornucópia - que ajudaram a construir personagens mágicos em uma narrativa leve e heróica.

Márcia Tiburi é mediada por Paulo Betti no Salão de Ideias

Paulo Betti começou o Salão de Ideias dizendo que sempre aprende com Márcia Tiburi. A filósofa, sem a pretensão de dar uma aula, mostrou que pode, sim, ensinar muito. De forma engraçada e interativa, ela conduziu a conversa, desmistificando a filosofia e a construção do conhecimento. Entre inúmeros assuntos, que iam sendo costurados a seu discurso, ela falou da utilidade e da história da filosofia, citando a ironia como uma forma de questionar. A partir do tema de seu livro “Mulheres, Filosofia, Coisas do Gênero”, Tiburi discutiu o papel histórico da mulher em profissões estratégicas e também como produtora de conhecimento. Márcia criticou as dicotomias centralizadoras de poder e informação, mas de forma leve e democrática. Tiburi também é professora e artista plástica e elogiou a produção da 9ª Feira, dizendo que é sempre bom vir ao evento. “Um encontro que produz afetos intimistas e criativos”, afirmou.

Café Filosófico com Sérgio Augusto Freire foi marcado por Pensamentos sobre a Análise do Discurso do Homem em Sociedade

O Café Filosófico com o lingüista amazonense Sérgio Augusto Freire, na segunda-feira (22) no período da tarde, foi marcada pelo imprevisível da linguagem. Autor de Conhecendo a Análise do Discurso, Freire fez um discurso sobre a língua como algo além de sua norma gramatical, como algo pautado pelo discurso ideológico no qual o sujeito se insere.
Sempre polêmico, para provocar o pensamento, Freire criticou os defensores da gramática da língua portuguesa, como professores na mídia que defendem a maneira “correta” do português, dizendo que existem outros tipos de discurso que também são portugueses.
O discurso se aproximou muito das teorias psicanalíticas, já que, segundo Freire, quando falamos dizemos sempre outras coisas no que vai sendo dito. Textos poéticos do próprio Freire e de outros autores complementaram o discurso, como um poema de Manoel de Barros, que mostra como a língua é paradoxal: “Existe mais presença em mim o que me falta”.
“Existem outras linguagem que estão funcionando além do discurso. O enunciado, a fala do sujeito, não muda necessariamente o discurso, que por vezes é contraditório, fazendo com que o discurso fique paradoxal ao sentido do que ele pretendia alcançar”, argumentou Freire.

Simpósio de “Ciência, Literatura e Cultura”

Na manhã de segunda-feira (22) foi aberto o Simpósio de “Ciência, Literatura e Cultura”, na Feira Nacional do Livro de Ribeirão, e que se estende durante todo o dia com atividades voltadas para o pensamento científico e cultural. No cerimonial de abertura, a Dra. Rosemary Conceição dos Santos falou sobre o seu empenho e do Dr. José Aparecido da Silva em criar o simpósio com o apoio da Feira do Livro.
O primeiro convidado do evento foi o Dr. João Camilo dos Santos, do Centro de Estudos Portugueses da Universidade da Califórnia – Santa Bárbara (EUA). Ele falou um pouco de sua história particular, entre Portugal, Suíça, França e E.U.A e sobre a implantação do ensino da língua portuguesa nas universidades do mundo. “O ensino da Literatura está em crise. Não há alunos”, disse o palestrante.
Sobre literatura contemporânea, ele foi incisivo: “Não compete ao governo promover o escritor atual. Isso compete às editoras e aos leitores”, afirmou Santos.

MESA TEMÁTICA DE CULTURA
A Mesa Temática de Cultura recebeu figuras importantes para Cultura Brasileira, uma delas, foi Regina Zilberman, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que falou sobre o romance “Vidas Secas”, abordando a relação de dificuldade do personagem principal, com a linguagem, expressão, escrita e leitura.
Já Gerson T. dos Santos, da UNICASTELO, fez uma perspectiva semiótica da relação entre a cultura e o sagrado. Para ele, cultura é tudo aquilo que esta relacionado a cultura da terra, por meio de educação de boas artes (como poesia, eloqüência e filosofia).
“O cinema como Literatura do Mundo”, foi tema abordado por João Anzanello Carrascoza, da USP, que citou o cinema como uma leitura de mundo e a leitura como uma construção da própria cidadania.

MESA TEMÁTICA JORNALISMO
A Mesa Temática discutiu assuntos ligados ao Jornalismo Científico, entre os convidados, estava o jornalista da Folha de São Paulo, Marcelo Leite, que abordou o tema “Ciência, use com cuidado”, que é título também de seu livro que reflete a convicção de que a ciência e a tecnologia devem ser apreciadas pelo público com senso crítico.
Para Marcelo, a ciência é importante demais para ser desfrutada apenas por cientistas, por isso sua dedicação em jornalismo científico.
Francisco Belda, da USP de São Carlos, mostrou através de slides como se faz uma divulgação científica multimídia e interativa e ainda apontou porcentagens como a de que 41% dos brasileiros se dizem interessados pela ciência.
Já o terceiro participante, José Aparecido da Silva, da USP de Ribeirão Preto, abordou o tema “A importância da divulgação do Conhecimento Científico”, que na última década tem sido bastante divulgado, mas que em sua opinião ainda pode se aprimorar muito mais.

MESA TEMÁTICA LITERATURA
Três grandes nomes da literatura brasileira enriqueceram o público com seus vastos conhecimentos, o primeiro deles, Eric Mitchell, da UNICAMP abordou o tema “O jogo narrativo nas novelas de Hilda Hilst”.
Já Mario Luiz Frungillo, também da UNICAMP contou a “Arte e política de Thomas Mann”, que foi o principal romancista da história alemã e combateu o nazismo de todas as maneiras possíveis.
E por fim falando de poesia, Frederico Barbosa, abordou em sua palestra o tema “Visões da Poesia Contemporânea Brasileira”, onde foi discutidos conceitos de "poesia de invenção" e "poesia pós-concreta".

ENCERRAMENTO
O encerramento do Simpósio “Ciência, Literatura e Cultura” foi realizado pelo jornalista e professor aposentado da ECA-USP, Carlos Manoel Chaparro.
O jornalista trouxe para o debate o tema, “O Autor, o Narrador e o Outro”, nos deveres e prazeres da interação, - onde mostrou a diferença do jornalismo e da literatura dentro da comunicação. Chaparro ressaltou ainda a importância da linguagem narrativa e do papel do jornalismo moderno na história da humanidade.
“A tecnologia propiciou novas formas de interagir com o leitor, e é um grande avanço na democracia, pelo direito de falar e uma poderosa ferramenta de transformação no espaço público”, diz.

No final aconteceu a entrega do Prêmio Rubem Cione de Ciência, Literatura e Cultura.

Vera Navarro e Ricardo Antunes participam de Café Filosofico

O Café Filosófico com os sociólogos Vera Navarro e Ricardo Antunes, debateu com os jovens que lotaram o Auditorio do Palace, questões ligadas ao trabalho.
Vera que é docente na USP, disse que se interessa pelo tema desde a época da faculdade, quando começou a estudar sobra a saúde do trabalhador.
Segundo Vera, 50% da população tem como fonte de renda o trabalho informal.
Já Ricardo Antunes, professor da UNICAMP, falou sobre um dos assuntos que mais assusta a população, o desemprego. Antunes acredita que o número de desempregados pode chegar até 59 milhões até o final deste ano, e que isso irá afetar diretamente os jovens. “A Crise está golpeando os jovens, os números devem passar de 11 milhões para 17 milhões até o final do ano.
Além disso, Vera lançará a obra “Retratos do Trabalho no Brasil, uma coletânea que conta com textos de 15 pesquisadores.

Coral da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

Sobre a Regência de Snizhana Drahan, o Coral da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, se apresentou esta manhã na marquise do Theatro Pedro II.
No Coro vozes se misturavam, se transformando em apenas um som, encantando o público que passava pelo local.
No repertório musicas contagiantes de grandes nomes da música brasileira e internacional agitaram a Marquise do Theatro.

Júlio Chiavenato e Saulo Gomes

O café filosófico dessa manhã de segunda-feira, foi marcado de muitas histórias e contos sobre grandes repórteres e reportagens.
Em um bate-papo descontraído, Julio Chiavenato e Saulo Gomes, deram um verdadeiro show, criticando e elogiando todos os pontos da imprensa brasileira.
Com algumas lembranças boas e outras ruins, os palestrantes puderam passar um pouco da experiência vivida na imprensa, mostrando caminhos diferentes para a melhoria, dando opiniões e rebatendo atitudes da nova imprensa.
No final perguntas e respostas marcaram a boa sintonia entre a platéia e palestrantes no Auditório Palace.

João Roberto

Com o espaço café com letras, lotado, o chefe de cozinha João Roberto deu uma verdadeira aula sobre a cultura chilena e os vinhos que são produzidos no país.
No bate-papo João Roberto pode explicar um pouco sobre a produção de vinho, falando dês das plantações de uvas, até o produto final.
Considerado como um dos grandes chefes de cozinha de Ribeirão Preto, o palestrante prendeu a atenção de todos, mostrando porque os vinhos do Chile estão entre os 10 melhores do mundo.

Coral Brincanto

Com um coro de mais de 150 crianças na marquise do Theatro Pedro II, a alegria e festa não podia ser diferente, a não serem boas risadas e muitos aplausos.
O Coral Brincando, um projeto infantil das escolas municipais de Ribeirão Preto, apresentou musicas infantis da cultura brasileira, divertindo a todos que vieram prestigiar e o público que passou pela marquise do Theatro Pedro II.

João Carrascoza

Em um bate-papo muito descontraído, o palestrante João Carrascoza, deu um show de literatura no espaço Café Filosófico na manhã desse domingo.
Vencedor do prêmio, Jabuti 2007, um dos mais importantes da literatura brasileira, João Carrascoza pode passar para o público as histórias de grandes obras literárias, tanto do passado, como dos dias atuais, despertando muito interesse e atenção de todos.
Com lembranças interessantes, Carrascoza, um romancista assumido, respondeu a várias perguntas, descontraindo o público, com divertidas fases da sua vida.
No final, o palestrante, conhecido entre os melhores autores brasileiros, deu dicas e atendeu a fãs presente no café filosófico.

Alexandre Azevedo no Café Filosófico

O descontraído bate-papo com Alexandre Azevedo no Café Filosófico começou com a mediadora Vera Hanna fazendo uma breve apresentação do histórico profissional do autor, que além de literatura infantil, também é conhecido por suas crônicas, peças de teatro e ensaios. Alexandre foi muito claro e conciso, alegando que é mineiro: “mineiro gosta mais de escrever do que de falar”, brincou. Dentre os assuntos tratados, Alexandre abordou o valor histórico da crônica, estilo de escrita que já foi criticado por ser fugaz e imediatista, mas provou ter seu lugar na literatura, com autores como Fernando Sabino e Rubem Braga. Azevedo também expressou sua predileção por alguns nomes clássicos da literatura brasileira, como Euclides da Cunha, Machado de Assis, Cruz e Souza e José de Alencar.

Paula Toller brilha no palco da Esplanada do Theatro Pedro II

O público dançou muito ao som da cantora Paula Toller, que apresentou, “Nosso”, seu mais novo trabalho em carreira solo, que traz no repertório canções de dois de seus antigos discos.
Simpática e sorridente, Toller elogiou a feira e disse se sentir orgulhosa de participar de um evento em praça aberta e confessou ser fã de vários tipos de leituras.
O público presente no local aprovou o trabalho solo da cantora que é conhecida por fazer parte da banda Kid Abelha.

domingo, 21 de junho de 2009

Visite a Exposição Cora Coralina

A Sala dos Espelhos, no primeiro andar do Theatro Pedro II recebe uma exposição voltada para a homenageada desta edição, a poetisa Cora Coralina.
A exposição reúne fotos de Rita Elisa Seda e objetos e documentos do Museu Casa de Cora Coralina, localizado em Goiás.
Visitação aberta ao público diariamente das 10h às 18h.

BANDA RP3 LANÇA CD “MEU CAMINHO”

Com a Esplanada do Theatro Pedro II lotada a banda ribeirão-pretana RP3 agitou o público presente na 9ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto. Formada pelos irmãos Antônio José, João Paulo e Pedro Henrique Barrionovo, a banda apresentou uma mistura de vários estilos como o pop-rock, folk music, country e música brasileira.

A banda abriu o show com a música “Bem pra mim”, uma das faixas do CD inédito “Meu Caminho”. Além de composições próprias a banda RP3 também apresentou músicas de Lulu Santos e Barão Vermelho com novas roupagens.

Pelo segundo ano consecutivo a banda local se apresenta na Feira Nacional do Livro. “Estamos muito felizes pelo convite. É uma grande oportunidade do público conhecer nosso trabalho”, afirma João Paulo.

PALAVRA CANTADA PRESTA HOMENAGEM AO POETA CHILENO PABLO NERUDA

No projeto Palavra Cantada de domingo (21), Fabrício Papa interpretou poesias do poeta chileno Pablo Neruda, acompanhado do músico Marcio Bahia. O local estava lotado e o público pôde ver um pouco do poeta romântico que foi Neruda, conhecido também por suas poesias engajadas.
Em mistura de teatro, leitura dramática, música e vinho, a apresentação foi marcada por um poeta que estava por ir embora, mas resolve fazer sua última explanação poética. Romântico como só Neruda consegue ser.

João Carrascoza

Em um bate-papo muito descontraído, o palestrante João Carrascoza, deu um show de literatura no espaço Café Filosófico na manhã desse domingo.
Vencedor do prêmio Jabuti 2007, um dos mais importantes da literatura brasileira, João Carrascoza transmmitiu para o público as histórias de grandes obras literárias, tanto do passado, como dos dias atuais, despertando muito interesse e atenção de todos.
Com lembranças interessantes, Carrascoza respondeu a várias perguntas, descontraindo o público, com divertidas fases da sua vida. No final, o palestrante conhecido entre os melhores autores brasileiros, deu dicas e atendeu a fãs presente no café filosófico.

DISCUSSÕES SOBRE O CONFRONTO RACIAL MARCAM SALÃO DE IDEIAS COM MUNIZ SODRÉ

Marcado anteriormente para as 19h, o Salão de Ideias com o pesquisador Muniz Sodré foi transferido para as 16h devido ao agendamento de vôo do palestrante.

Polêmico e bem argumentativo, Sodré fez uma explanação sobre o preconceito no Brasil, centrando suas idéias na transmissão do saber como crença, sem que essa crença seja provada empiricamente pelo sujeito. Sodré falou também sobre o aprendizado que somente é realizado com sucesso quando houver afeto do ser que aprende.
O autor argumentou sobre os donos do poder e a maneira como os políticos geram o país como se estivessem gerindo suas casas, sempre com o jeitinho brasileiro e finalizou falando sobre o direito a luta, que não é guerra, pois luta é a instalação da contradição e do pensamento e sobre as relações de afeto.

O Salão de Ideias contou com a participação do movimento negro ribeirão-pretano.

Apresentação do Grupo Folclórico Raíces de Chile

Com danças e músicas típicas da cultura Chilena, o Grupo Raíces atraiu a atenção de pessoas na Esplanada do Theatro Pedro II, que permaneceu até o fim do espetáculo,
Segundo a diretora musical do grupo, Pily Merino, participar da Feira do Livro esta sendo um honra, já que o país homenageado da feira deste ano é o Chile.
A apresentação durou por volta de uma hora e contou com a presença de 20 participantes que dançaram ao som de 15 músicas.

ARRANJOS INÉDITOS E INTERPRETAÇÕES MEMORÁVEIS NO SHOW DAS MULHERES DE HOLLANDA

Ana Cuba, Eliza Lacerda, Karla Boechat, Malu Von Kruger e Amanda Zullo (que substituiu a cantora Marcela Mangabeira) esbanjaram simpatia e fizeram um dos shows mais marcantes da carreira do grupo, afirma a diretora Karla. “Estamos muito emocionadas, a cidade nos recebeu maravilhosamente bem e com certeza é um dos shows mais marcantes de nossas vidas”, completa a cantora.
Teve de tudo no espetáculo do grupo vocal “Mulheres de Hollanda”, além de cor, lirismo, movimentos cênicos, percussão e interpretações emocionantes das letras de Chico Buarque, o cantor esteve “presente” durante o espetáculo, em inserções de depoimentos em áudio durante o show.

Elas abriram o show com a música Las Muchachas de Copacabana e o público em uma hora em meia de espetáculo se emocionou e se deliciou com canções clássicas de Chico como: Mulheres de Atenas, Com Açúcar e Afeto, Folhetim, Samba e Amor e Anos Dourados e outras nem tão conhecidas do grande público, Baioque, Mil Perdões e Ela Desatinou. As meninas ainda fizeram uma homenagem ao grupo Quarteto em Cy durante o show.

“Quarteto em Cy participou do nosso último trabalho e é uma referência para nós, sem elas não estaríamos aqui”, afirma Ana Cuba.

Mas a surpresa ficou para o final. As cantoras que foram ovacionadas e aplaudidas de pé, ainda voltaram ao palco três vezes e concederam ao público dois arranjos inéditos das músicas Jorge Maravilha e Samba do Grande Amor que estarão no próximo disco. Muito emocionadas elas agradeceram a produção e ao evento pela iniciativa. “Passeamos pela Feira e nos deparamos com família, crianças, uma festa linda demais, Ribeirão Preto e a organização estão de parabéns”, disse Karla Boechat.

Site oficial do grupo: www.mulheresdehollanda.com.br

Participantes dos Jogos Florais recebe premiação

Através da parceria entre as Secretarias Municipais e a União Brasileira dos Trovadores foi realizado o concurso “Jogos Florais de Ribeirão Preto e Jogos Florais Estudantis”.
A premiação aconteceu na manhã deste domingo, dia 21 junho, no Auditório Meira Júnior, onde cerca de 100 pessoas participaram e receberam prêmios relacionados ao concurso de Trovas, que reuniu trovadores de Ribeirão Preto e de várias cidades de todo país.
As categorias premiadas tiveram os temas: Nacional/ Internacional (Cigano/Eremita), Municipal (Linha/Cravo) e Estudantis (Lápis/Borracha).

JOSÉ MIGUEL WISNIK FALA SOBRE FUTEBOL

O compositor, professor de literatura brasileira e ensaísta, José Miguel Wisnik abre Salão de Ideias aplaudido pelo público. Simpático e falante José Miguel falou sobre as “óticas” do futebol. Citando sua obra mais recente “ Veneno remédio – o futebol e o Brasil”, José Miguel, relembrou os dois “não” gols famosos do Brasil na copa de 70.
Entre uma brincadeira e outra o compositor fez um parênteses e arrancou risos da platéia ao dizer que goleiro é uma figura feminina dentro do futebol. “ Muitas vezes falamos sobre o futebol nos referindo as suas torcidas e valores. Esquecemos de dizer porque o futebol nos causa tanto efeito e o que acontece dentro do campo. Trata-se de uma linguagem não verbal que atinge porporções que envolvem uma nação”, explica José Miguel Wisnik

Tirso Saenz apresenta nova faceta de Che Guevara

Apresentar uma nova faceta do revolucionário Che Guevara. Esta foi a proposta do cubano Tirso Saenz, autor do livro “O ministro Che Guevara”, no encontro realizado neste domingo, às 13h, no auditório Meira Júnior, durante o Salão de Ideias da 9ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto. Mediado pelo professor de história Gustavo Bueno, as pessoas presentes puderam conhecer uma nova visão de um dos líderes da revolução cubana.
O autor, que foi vice-presidente de Che Guevara no Ministério da Indústria entre 1959e 1965, falou sobre a crise dos mísseis, a expulsão de Cuba pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e o imperialismo norte-americano. – “Abandonar Cuba naquele momento de agressões era considerado uma traição. Metade dos médicos saíram do país. Era difícil produzir com escassez de matéria-prima e o bloqueio continental. Neste momento foi fundamental o apoio da massa operária”.
Segundo Tirso, três fatores foram importantes para a revolução: a liderança de Fidel Castro, o apoio do povo cubano e a ajuda externa da então União Soviética. Sobre Che, Tirso o descreveu como “um homem muito exigente com si próprio. Era extremamente austero e intolerante com indisciplina e negligência”.

Adriana Calcanhotto relata surto pscicótico em Portugal

A 9ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto recebeu neste domingo de manhã a cantora Adriana Calcanhotto para relatar seu primeiro e único trabalho como escritora, o livro “Saga Lusa”. Mediado pela jornalista Carmen Cagno, Adriana conversou por cerca de uma hora com o público no Salão de Ideias, realizado no Theatro Pedro II. A cantora respondeu questões sobre a experiência vivida em Portugal há um ano, quando fazia turnê do show “Maré”. Durante a viagem, a cantora teve um surto psicótico induzido após a ingestão de nove remédios e ficou seis dias sem dormir.
Por conta de uma recomendação médica, que lhe aconselhou a “inventar” coisas para fazer enquanto os remédios perdiam os efeitos, Adriana começou a escrever para passar o tempo. -“O livro tem um pouco do meu temperamento. Exerci através da escrita o meu humor. Comecei a rir de mim mesma. Tive delírios, medo do escuro e de dormir. Saí do verso para a prosa.” – confessa.
No evento, Adriana também confessou que não pretende escrever outro livro. Fã de poesia desde a adolescência, citou Manuel Bandeira e Ferreira Gullar como referências e falou da importância dos poemas e de prosas em sua carreira, que segundo a cantora, lhe ajudam a completar suas canções.

Movimento Corporal e diversidade musical encantam o público

A apresentação do Coral Tom 7 na Esplanada do Theatro Pedro II hoje (21) foi acompanhada por grande público. Os 35 integrantes do Coral apresentaram um
repertório diversificado que vai do erudito até a música popular
brasileira. Destaque para a música “Mulher Rendeira” do compositor Zé
do Norte, cujos integrantes, além de cantar, ainda deram um movimento
cênico na composição clássica.

O CARISMA DE ADRIANA CALCANHOTTO LOTA ESPLANADA DO THEATRO PEDRO II

O show de Adriana Calcanhotto lotou a Esplanada do Theatro Pedro II na noite de sábado (20). Calcanhotto apresentou composições do seu último trabalho intitulado “Maré” e grandes sucessos da carreira em uma performance contida, sentada em uma candeira com seu violão. A cantora terminou a noite interpretando Guilherme Arantes e Los Hermanos.
Bruno Medina, da banda Los Hermanos, foi o tecladista da apresentação. O público pediu "bis" duas vezes e gritou por mais músicas. Adriana terminou o show com a música carro chefe do seu novo trabalho, “Mulher sem Razão”.

sábado, 20 de junho de 2009

Grupo Nós

O Grupo Nós abriu o show de Adriana Calcanhoto no palco da Esplanada do Theatro Pedro II nesse sábado, dia 20 de junho. No repertório, grandes clássicos da banda Mutantes como “Ando meio desligado” e “Panis et circensis”, entre outros. O vocalista lembrou o aniversário de Ribeirão, que aconteceu ontem, e também o do Beattle Paul Mcartney, que foi homenageado com a canção “While my guitar gently weeps”, por seus 68 anos. Sucessos da banda também animaram o público, como “Enquanto a vida passa”, entre outros.

BIA MESTRINÉR INTERPRETA COM PRIMOR MÚSICAS CANTADAS POR ELIS REGINA

O projeto Palavra Cantada é realizado na Arena Cultural da Feira do Livro com histórias sobre composições das músicas brasileiras feitas por um especialista e em seguida, um artista interpreta as canções comentada em seu contexto histórico. Bia Mestrinér, cantora e compositora, foi quem realizou as interpretações na noite de sábado (20). O local estava lotado, com o público sentado no chão e se apertando na entrada do local. Bia apresentou sucessos de Elis Regina. “Águas de Março”, “Mestre Sala dos Mares”, “Upa Negrinho”, “Madalena” e outras composições já interpretadas por Elis, marcaram a bela apresentação com música e curiosidades sobre a história da MPB.

Jazz e bossa nova

O Café do Theatro Pedro II foi palco de muito jazz americano e bossa nova, com a apresentação do saxofonista e flautista Noel Rosa. O público apreciou o show que teve repertório composto por músicas de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli (O Barquinho), Tom Jobim (Corcovado) e Harold Arlen (Over the Rainbow).
A apresentação, segundo o músico, também foi em homenagem a cidade, que no dia 19 de junho completou 153 anos de existência. – “É uma grande satisfação poder participar deste evento. Sou mineiro de Paraguaçu e moro em Ribeirão Preto desde 1979. Agradeço o convite e a oportunidade de poder fazer esta homenagem para a cidade” – afirma.

MÚSICAS RECHEADAS DE HISTÓRAS E POESIAS MARCARAM APRESENTAÇÃO DE JOSÉ MIGUEL WISNIK

A apresentação do músico José Miguel Wisnik foi recheada de surpresas, de histórias e de músicas na tarde de sábado (20), no Theatro Pedro II. O novo show de Wisnik é uma parceria com o cantor paulista Celso Sim. O momento auge da apresentação foi quando Wisnik cantou a música “Anoitecer”, do poema de Carlos Drummond de Andrade.
Suas composições são narrativas e cada música é uma história, um ambiente, um contexto. Houve até uma música feita em homenagem ao Sócrates, ribeirão-pretano mundialmente conhecido por sua história no futebol, que diz que ele deu “um pique filosófico ao nosso futebol”.
Composições feitas para a companhia “Teatro Oficina”, um samba ‘dostoievskiano’, dentre outras composições literárias e musicais marcaram o evento.

Autores locais mostram suas obras na 9º Feira do Livro

O estande dos escritores locais é uma das atrações que chama bastante atenção do público que circula pela Esplanada Theatro Pedro II.
Luis Mozzambini Neto, da cidade de Monta Alto é um exemplo de escritor local que participa da Feira a três anos consecutivos. Este ano o autor lança o livro “ A cidade que matou a estrela”, que faz uma crítica política social. Para Mozzambini participar da Feira do Livro é abrir portas para o reconhecimento de seu trabalho e gerar uma oportunidade na mídia.

Mouzar Benedito, fala sobre sua carreira e sobre sua vida pessoal

O Café Filosófico, ministrado por Mouzar Benedito, abordou assuntos que agradaram as mais de 60 pessoas que assistiram, o jornalista e geógrafo contar sobre a trajetória de sua carreira, sobre os 20 livros que escreveu e sobre a época da ditadura.Mouzar atuou muitos anos em revistas, canais de TV e mais de 30 jornais, entre eles os alternativos “Venus” e “O Pasquim”.

Daniel Falcão e Celso Nobre

Com um repertório moderno e popular, os músicos Daniel Falcão e Celso Nobre, alegraram a arena cultural, com uma homenagem ao compositor Paulo Vanzolini.
A presença de um público variado entre crianças acompanhadas de seus pais e jovens de todas as idades, que se emocionaram com canções, arriscando até alguns passos no centro da arena.
No palco os músicos apresentaram canções e melodias do compositor Paulo Vanzolini, que foram sucesso na voz de vários artistas consagrados da música popular brasileira, fazendo toda platéia que lotou a arquibancada, aplaudir de pé os músicos.

JORGE VERCILLO LOTA ESPLANADA DO PEDRO II E AGITA O PÚBLICO

Cerca de 15.000 pessoas assistiram ao show do cantor Jorge Vercillo durante a 9 Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, de acordo com dados fornecidos pela Polícia Militar, Guarda Civil Municipal e Organização do evento.
Com mais de 1,5 milhões de CDs e DVDs vendidos, suas composições ja foram gravadas por grandes nomes da música. Jorge Vercillo tocou seus grandes sucessos como “ Que nem maré”, “ Devaneio”, “ Signo de ar”, entre outras. O cantor falou sobre a experiência de tocar pela primeira vez na segunda maior feira a céu aberto do país. “ É muito prazeroso tocar numa feira como essa a céu aberto, sinto a jovialidade no ar, é um ambiente sadio. Estou muito feliz e agradeço o convite feito pela organização espero voltar nas próximas edições”, afirmou Jorge Vercillo.

Banda Cauim

Com uma formação muito jovem, a banda Cauim mostrou toda qualidade e sintonia com a regência de José Gustavo Julio de Camargo.
Um estilo muito alegre e contagiante, fez com que prendesse a atenção de todos que passavam pela esplanada, aplaudindo de pé a apresentação dos músicos.
Ao som de trompetes, flautas, trombones, pandeiros e muitos outros instrumentos, os 50 jovens mostraram todo swing de uma das bandas mais tradicionais de Ribeirão Preto.

Cotas raciais e terrorismo marcaram o Salão de Ideias da Feira Nacional do Livro em Ribeirão Preto

O Salão de Ideias que aconteceu nesta sexta-feira (19) no Auditório Meira Júnior, estava lotado para receber o escritor e diretor da Central Globo de Jornalismo Ali Kamel, que discutiu os temas que estão nos seus dois livros, o preconceito racial existente no Brasil e questionou a religiosidade islã e o terrorismo.
“Sou totalmente contra as cotas para negros ou para os filhos de policiais mortos no Rio de Janeiro engressarem nas universidades. Aliás, sou contra qualquer tipo de cotas, pois é um processo de retrocesso histórico em pleno século XXI, cuja as pessoas ainda olham as pessoas através da cor e não pelo caráter. Além de ser um atalho dos governantes que futuramente não vamos ter um resultado positivo. Acredito sim, no único instrumento que tira o pobre da pobreza, uma política educacional”, disse Ali Kamel.
Ali Kamel ficou surpreendido com a organização e a qualidade da Feira e ressaltou a importância de eventos como este. “Num país onde temos 95% das escolas do país ainda sem bibliotecas, estar em um local como este cheio de gente é uma ótima oportunidade de conhecimento e difusão de ideias”, concluiu Kamel.

Coral Aquarela

Um coro formado inteiramente por mulheres e apenas um sanfoneiro que comanda o ritmo, o Coral Aquarela, apresentou um lindo repertório, fascinando a todo público que estava presente na manhã desse sábado na marquise do Theatro Pedro II.
Com letras românticas e contagiantes, o Coral Aquarela transmitiu muita energia e paz, na voz de quatorze mulheres e um sanfoneiro, relembrando muitas emoções da velha e da nova geração.

Xico Sá

O escritor e jornalista Xico Sá comentou, hoje na Feira do Livro de Ribeirão Preto, que sua participação no Tropicalismo foi artística, mas principalmente imobiliária. “Muitos artistas e músicos não tinham onde se instalar e ficavam na minha casa, que se transformou em um hotel informal”, esclareceu, em tom humorado, que provocou risos na plateia do Auditório Meira Junior.

“Esse movimento foi, sobretudo, uma renovação de importantes passagens artísticas, como o Dadaísmo. Buscávamos grandes referências e fazíamos agora, sem pensar duas vezes. Esse era um movimento muito dinâmico, sem burocracia”, apontou.

Sá comentou também sobre a sua atuação eclética. “Fiz uma ponta no longa O Cheiro do Ralo e em outros também . Mas, com essa cara que eu tenho, só consigo fazer isso mesmo”, disse o autor de Modos de macho & Modinhas de fêmea, novamente provocando risos.

O autor finalizou a palestra afirmando ser contra o modo arbitrário como o Superior Tribunal Federal aprovou a Resolução, extinguindo a necessidade do diploma para a profissão de jornalista, apesar de ressaltar o bom trabalho desempenhado nas redações por muitos “profissionais”, não formados. O colunista da Folha de São Paulo, ressaltou que além de desvalorizar a formação univesitária a decisão cria um novo probelmas para os concursos públicos que exigem o diploma.

Paulo Pellota inaugura o Espaço Café com Letras

Com um bate papo muito interessante Paulo Pellota inaugurou o Espaço o Café com Letras( em frente a Esplanada Theatro II), abordou o assunto sobre o universo das bebidas, debatendo e tirando dúvidas do público que compareceu no espaço Café com Letras.

Divulgação oficial dos vencedores do Prêmio Rubem Cione

A premiação acontece no dia 22 às 16h15 no Auditório Meira Júnior, finalizando o Simpósio que reunirá grandes nomes durante todo o dia

1) História - "Cobras & Lagartos: relação do maldizer contra o
Brasil", de Júlio José Chiavenato - (Funpec - Editora)

2) Ciência - "Ecologia e Desenvolvimento Humano", de José Romano
Santoro - (Funpec - Editora)

3) Literatura - "Flores do meu jardim", de Elisa Alderani / Fiori del
mio giardino (Edição bilíngue) - (Editora Legis Summa)

4)Cultura - "A ação cultural de Lina Bo Bardi na Bahia e no Nordeste
(1958-1964), Juliano Aparecido Pereira - EDUFU.

Celso Antunes revela a receita para o Brasil ter uma educação de boa qualidade

Celso Antunes, especialista em Inteligência e Cognição e mestre em Ciências Humanas, revelou, hoje, durante sua participação na Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, que, para ter uma educação de boa qualidade, o Brasil precisa estruturar o ensino baseado, principalmente, em quatro pilares.

“A ordem deles não é hierárquica. Mas, toda prática escolar precisa estar calcada em conteúdo, atitude do professor, interação com os alunos e avaliação. Estamos falando em características plausíveis, que vão contribuir, sensivelmente, para as escolas se consolidarem como centros de formação de pessoas, não só de conhecimento”, assinalou o educador.

Celso Antunes defendeu também que a escola não pode ter somente aula expositiva, com o professor no centro das atenções. “Há mais de 30 maneiras de se dar aula e todos esses formatos diferenciados precisam ser aplicados, de alguma forma, na educação brasileira. Não precisamos inventar a roda, mas utilizar os instrumentos adequados” finalizou.

“O Brasil trata mal de sua cultura”, dispara Célio Turino

Ribeirão Preto, 20 de junho - O escritor, historiador e secretário de programas e projetos do Ministério da Cultura, Célio Turino, disse, hoje, durante sua participação na Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, que o Brasil trata mal de sua cultura, mas que esse cenário irá, aos poucos, mudar.

Para ilustrar, Turino revelou que quando Gilberto Gil assumiu o Ministério da Cultura o orçamento da pasta era de R$ 240 milhões anuais, valor posteriormente aumentado para R$ 1 bilhão.

“Cada vez mais, vamos e precisamos aumentar o investimento em cultura. O projeto Pontos da Cultura é um bom exemplo e tem como objetivo principal articular e impulsionar projetos culturais que já existam em comunidades brasileiras”, assinalou.

Peça de teatro infantil atrai crianças na Arena Cultural

Em clima de muita alegria, mais de 200 pessoas, entre crianças e adultos assistitiram a peça musical “ A Lebre e a Tartaruga” ( Boca do Trambone), peça infantil baseada na fábula de Esopo, com Fernando Lins, Zilda Alckimin e Davi Tostes.
A encenação da briga dos personagens, Lebre e Tartaruga, rendeu muitas gargalhadas da platéia que acompanhou a peça no espaço Arena Cultural.

Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto encantou a todos durante o concerto que ocorreu nesta sexta-feira, aniversário da cidade, durante a programação da 9ª Feira Nacional do Livro. A regência ficou a cargo do maestro titular Cláudio Cruz e contou com as vozes da soprano Rosana Lamosa e do tenor Fernando Portari. Na platéia, a prefeita Dárcy Vera e o Maestro Júlio Medaglia além de apreciadores que vieram de outras cidades só para acompanhar o evento. A procura foi tanta que a produção providenciou uma estrutura de cadeiras e telão para transmitir o concerto. Foram tocadas, entre outras, as aberturas das óperas “O Guarani”, “Carmem” e “Fosca”. Houve também a participação do Coral da Escola de Canto da OSRP, preparado pela ucraniana Snizhana Drahan e do Madrigal ADEMUS do Curso de Música da ECA –USP de Ribeirão, preparado por Cristina Emboaba.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

JORGE VERCILLO LOTA ESPLANADA DO PEDRO II E AGITA O PÚBLICO

Cerca de 15.000 pessoas assistiram ao show do cantor Jorge Vercillo durante a 9 Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, de acordo com dados fornecidos pela Polícia Militar, Guarda Civil Municipal e Organização do evento.
Com mais de 1,5 milhões de CDs e DVDs vendidos, suas composições ja foram gravadas por grandes nomes da música. Jorge Vercillo tocou seus grandes sucessos como “ Que nem maré”, “ Devaneio”, “ Signo de ar”, entre outras. O cantor falou sobre a experiência de tocar pela primeira vez na segunda maior feira a céu aberto do país. “ É muito prazeroso tocar numa feira como essa a céu aberto, sinto a jovialidade no ar, é um ambiente sadio. Estou muito feliz e agradeço o convite feito pela organização espero voltar nas próximas edições”, afirmou Jorge Vercillo.

O show da banda Os Virgens animou mais de 3000 pessoas na Esplanada do Theatro Pedro II

O público, que reuniu todas as idades, dançou e cantou ao som do pop rock. O repertório da banda variou entre músicas próprias e versões de sucessos nacionais e internacionais, como “Vai Galera”, “Galopeira” e “Meu iaiá, meu ioiô”. A banda, muito eclética, também entoou “We will rock you” e “I want to break free”, do Queen, em clima de humor, com o vocalista Paulin vestido a caráter, como Fred Mercury. Os disfarces e encenações, aliás, divertiram todos até o final do show.

Músico ribeirão-pretano emociona platéia em apresentação

O projeto Um Piano no Café, realizado nesta sexta-feira(19) com o músico Jorge Nascimento, foi marcado pela mistura de sons e ritmos.
Com seu dom musical, o músico ribeirão-pretano apresentou algumas composições próprias de seu CD “Hoje é Dia de Jorge” que emocionou o público presente.
A música “Solidão”, um estilo pop-balada, foi uma das composições que marcou a passagem de Jorge Nascimento na Feira do Livro.

Rafael Cortez mostra outras faces de seu trabalho

O Salão de Idéias com Rafael Cortez superou as expectativas de público, trazendo ao Theatro Pedro II, 1500 pessoas que fizeram fila durante duas horas para ver o jornalista que faz sucesso no programa CQC, da TV Bandeirantes.
Ator e violonista, Rafael mostrou também estes talentos à platéia, narrando trechos das obras de Machado de Assis “O alienista”, “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Dom Casmurro”, que acaba de lançar em formato de audiolivro pela editora Livro Falante.
O trabalho, que a princípio tinha como objetivo atingir o público jovem, acabou sendo destinado, também, aos deficientes visuais.
Rafael elogiou a programação da Feira, dizendo sentir-se privilegiado por estar entre tantos autores renomados. Após sua apresentação, Cortez recebeu seus inúmeros fãs no Espaço Café com Letras.

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MUNIZ SODRÉ CONFIRMA PRESENÇA

O escritor e historiador Muniz Sodré confirma presença na 9º Feira Nacional do Livro após aviso de cancelamento. Ocorreu somente mudança do horário do Salão de Ideias. Ao invés de ser realizado neste domingo, às 19h, o horário foi alterado para às 16h no Auditório Meira Júnior. Sodré é um dos maiores pesquisadores na área de comunicação e cultura do Brasil.

Obra de Odilla Mestiner é discutida na Feira do Livro

Ribeirão Preto, 19 de junho – O jornalista, escritor e crítico Jacob Klintowitz participou, hoje, durante a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, de um debate, juntamente com o diretor do Centro de Artes Visuais da Funarte, Ricardo Resende, sobre a obra da artista plástica ribeirãopretana Odilla Mestriner.

“A arte da Odilla trabalha tanto o ideal coletivo, quanto o ser individual, passando também pelo universo agrícola e pelo conceito sentimental, como se estivesse escrevendo um verdadeiro diário de bordo”, sintetiza Jacob Klintowitz.

Na sequência, Ricardo Resende leu um compilado de textos sobre a obra da artista plástica e destacou que Odilla foge do comum ao denunciar, por exemplo, a destruição ecológica e misturar simbolismo com lucidez.

Durante o encontro, o público pôde também apreciar algumas obras de Odilla Mestriner, como “O Touro” (1958), “O homem e seu signo” (1975/76), “Recomendados” (1986), “Poluídos” (1986) e “Cercados” (2002).

“A TV Globo acabou com a música no Brasil”, diz Júlio Medaglia

Ribeirão Preto, 19 de junho – O maestro Júlio Medaglia disse, hoje, em sua participação na Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, que a música brasileira vive atualmente um bombardeio de “estupidez” e que a TV Globo acabou com a música no Brasil. “Dificilmente, conseguimos ouvir canções de qualidade no rádio. Para piorar, a TV Globo, apesar de seu profissionalismo e infraestrutura de primeiro mundo, não dá espaço para a boa música em seu espaço nobre. Quem vem ao Brasil, acredita, infelizmente, que nós não temos música própria”, ressalta o maestro. Como solução, Medaglia propõe que as escolas realmente invistam em um ensino musical, oferecendo aos jovens e adolescentes um currículo que instigue e desperte o interesse pela música. “As pessoas precisam ter acesso a uma formação cultural de boa qualidade. Além disso, a sociedade precisa se movimentar, debater e organizar ações. Outra medida é utilizarmos de forma inteligente a Internet, que tem um vasto acervo consultado incorretamente”, finaliza.

O café filosofico com Luis Fernando Valadares Borges foi marcado pela diversão

O café filosofico com Luis Fernando Valadares Borges foi marcado pela diversão e pelo público, que lotou o café do Theatro.
Os telespectadores que olhavam atenciosamente o poeta, que divertiu a todoso com seus contos e revelações da homenageada Cora Coralina.
Com um video gravado por Coralina, o poeta pode mostrar um pouco mais da história de uma das maiores escritoras brasileira.
No final, perguntas mostraram a atenção de todo público que prestigiou o poeta Luis Fernando Valadares Borges.

PATRONOS DAS EDIÇÕES DA FEIRA DO LIVRO INAUGURAM O PRIMEIRO SALÃO DE IDEIAS DO EVENTO

O primeiro Salão de Ideias da 9º Feira Nacional do Livro foi realizado com os patronos das outras edições do evento e com Galeno Amorim, patrono da Feira deste ano. Luiz Puntel, patrono da Feira de 2002, agradeceu a oportunidade de unir os colegas em um bate-papo. Lucília Junqueira de Almeida Prado, patrona em 2005, homenageou Cecília Meireles recitando o poema Amigo, da autora goiânia.
Menalton Braff, patrono em 2003, falou que o homem não vive só de utilidades, mas vive de algo mais, que é o belo, no qual a literatura faz parte. Melhem Adas, patrono em 2006, disse que a Feira possibilita a inserção do livro na vida das pessoas.
Já Galeno Amorim que é um dos idealizadores da Feira do Livro, agradeceu a atual presidenta da Feira, Isabel de Farias, por levar o sonho de muitos adiante. “Pelo menos a cada cinco pessoas de Ribeirão Preto, quatro já estiveram na Feira do Livro de Ribeirão desde sua criação”, disse Galeno.

ABERTURA SIMBÓLICA É REALIZADA NA PRIMEIRA MANHÃ DA 9º FEIRA NACIONAL DO LIVRO

Durante a manhã de sexta-feira (19) foi realizada uma abertura simbólica na praça XV com representantes da 9º Feira Nacional do Livro. Presente no evento estavam Isabel de Farias, presidenta da Feira do Livro, Galeno Amorim, patrono da Feira. Rosely Boschine, presidente da Camara Brasileira do Livro, foi quem cortou uma fita vermelha simbólica da abertura do evento que vai até o próximo domingo (28).

FINAL DE SEMANA COM CULTURA NA 9ª FEIRA DO LIVRO DE RIBEIRÃO PRETO

A programação do primeiro final de semana da 9º Feira Nacional do Livro está repleta de atividades para todos os gostos. Além da programação permanente com exposições, contadores de histórias, cinema, observatório planetário e Cidade do Livro, a Feira recebe artistas do campo literário e musical.

Na sexta-feira (19) Rafael Cortez, jornalista do CQC, estará no Theatro Pedro II às 14h. No Auditório Meira Junior, Ali Kamel, diretor da Central Globo de Jornalismo, fala com o público às 15h30. Em seguida, o filósofo Luis Felipe Pondé estará presente no auditório às 17h. O último Salão de Idéias do dia é com Milton Hatoum, às 19h. O show da noite fica por conta de Os Virgens, às 17h, Jorge Vercillo, às 18h e Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, às 21h.

No sábado (20) o Auditório Meira Júnior também receberá atividades. Às 11h, Celso Antunes; às 13h, Carola Saavedra, às 14h Thalita Rebouças e às 15h, Xico Sá. José Miguel Wisnik apresenta-se no Theatro Pedro II às 16h. Adriana Calcanhotto fecha a noite musical às 21h no Palco da Esplanada.

No domingo (21) Adriana Calcanhotto abre o dia com o Salão de Ideias, às 10h, no Theatro Pedro II, falando sobre o seu primeiro livro. No mesmo horário, o escritor João Carrascoza estará no Café do Theatro. Às 13h o cubano Tirso Saenz fala sobre Che no Pedro II. Às 14h José Miguel Wisnik fala no Auditório Meira Júnior, que em seguida, às 15h, Eliane Brum conversa com o público. Depois do show “Mulheres de Hollanda”, às 16h, no Theatro Pedro II, Rubens Ewald Filho estará no Salão de Ideias às 19h no Theatro. A noite de atividades se encerra com o show de Paula Toller, às 21h, no Palco da Esplanada.

Informações: www.feiradolivroribeirao.blogspot.com

quinta-feira, 18 de junho de 2009

TRÊS ESCRITORES CANCELAM PARTICIPAÇÃO NA 9º FEIRA NACINAL DO LIVRO

Três escritores cancelaram presença na 9º Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, que vai até domingo, dia 28 de junho. O escritor Mário Prata, que estaria no Salão de Idéias neste sábado, cancelou por motivo de Saúde. A chef Heloisa Bacellar, que estaria no Café com Letras, dia 24 e o historiador Muniz Sodré, que estaria no Salão de Idéias, dia 21, cancelaram por motivo de agenda.