O italiano Giovanni Ricciardi falou um pouco do que chamou de “sua paixão pela literatura brasileira”. As entrevistas que fez com inúmeros escritores durante sua carreira como pesquisador de sociologia da Literatura e o valor da experiência biográfica dos autores estudados foram os pontos principais tratados no Salão. Para ele, essa pode ser a única ferramenta para ler, interpretar e realizar mudanças em uma obra.
Ricciardi comentou, ainda, sobre suas experiências no Brasil, sobre como virou personagem de um livro de Roberto Drummond e também sobre o fato de traduzir o amigo Deonísio da Silva, que dividiu com ele o palco do auditório Meira Júnior. Deonísio disse que a importância de eventos como a Feira do Livro de Ribeirão, que é a segunda maior do Brasil, é a de contar o que não está escrito. Ele ressaltou as idéias de Ricciardi ao contar que nunca tinha se dado conta da importância do tema “água” em sua literatura. Até que foi abordado para falar do assunto e se lembrou de um fato de sua infância: dois de seus irmãos morreram afogados.
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