Apresentar uma nova faceta do revolucionário Che Guevara. Esta foi a proposta do cubano Tirso Saenz, autor do livro “O ministro Che Guevara”, no encontro realizado neste domingo, às 13h, no auditório Meira Júnior, durante o Salão de Ideias da 9ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto. Mediado pelo professor de história Gustavo Bueno, as pessoas presentes puderam conhecer uma nova visão de um dos líderes da revolução cubana.
O autor, que foi vice-presidente de Che Guevara no Ministério da Indústria entre 1959e 1965, falou sobre a crise dos mísseis, a expulsão de Cuba pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e o imperialismo norte-americano. – “Abandonar Cuba naquele momento de agressões era considerado uma traição. Metade dos médicos saíram do país. Era difícil produzir com escassez de matéria-prima e o bloqueio continental. Neste momento foi fundamental o apoio da massa operária”.
Segundo Tirso, três fatores foram importantes para a revolução: a liderança de Fidel Castro, o apoio do povo cubano e a ajuda externa da então União Soviética. Sobre Che, Tirso o descreveu como “um homem muito exigente com si próprio. Era extremamente austero e intolerante com indisciplina e negligência”.
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